Associação Espírita de Évora

 "As qualidades inatas que possuem os habitantes da Terra são a prova de que eles já viveram e de que realizaram um certo progresso, mas os numerosos vícios aos quais estão inclinados também são o indicio de uma grande imperfeição moral. Eis porque Deus os colocou sobre um a terra ingrata para ali expiarem suas faltas por um trabalho penoso e pelas misérias da vida, até que tenham mérito para irem para um mundo mais feliz." ESE, cap.III- item  13 O trabalho é para o homem ferramenta de aperfeiçoamento intelectual e moral. A Lei do trabalho é uma das Leis Morais presentes no Livro dos Espíritos, onde podemos encontrar valiosa informação. Destacamos as questões: 674. A necessidade do trabalho é uma lei da Natureza? - O trabalho é uma lei da Natureza e por isso mesmo é uma necessidade. A civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque aumenta as suas necessidades e os seus prazeres. 675. Só devemos entender por trabalho as ocupações materiais? - Não, o Espírito ta

"A autoridade, da mesma forma que a fortuna, é uma delegação da qual, aquele que a possui, terá que prestar contas.(...)Deus a retira quando deseja. Se fosse um privilégio ligado à pessoa, ela seria inalienável.(...)Deus dá a autoridade a titulo de missão ou de prova.(...)O superior que segue as palavras do Cristo, não despreza nenhum daqueles que estão abaixo dele, porque sabe que as distinções sociais não tem nenhum significado diante de Deus. O Espiritismo ensina~lhe que se hoje eles o obedecem, já podem tê-lo dirigido, ou poderão dirigi-lo mais tarde, quando, então, será tratado conforme o tratamento que lhes houver proporcionado." ESE, cap.XVII-item 9 Vivemos em sociedade, sob leis sociais que nem sempre nos agradam, que nem sempre compreendemos e temos dificuldade em cumprir. Dificuldade em respeitar hierarquias, saber mandar e saber obedece em saber até onde pode ir a nossa liberdade e onde começa a liberdade do outro. São dificuldades que ainda nos assistem e que a

"Se me amais, observai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai, e Ele vos enviará um outro consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê e porque não o conhece." ESE, cap.VI-item 3 O Consolador Prometido Com a publicação de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857, começou uma nova era para a humanidade, ao se abrirem novas prespetivas sobre o verdadeiro significado da vida. O Codificador continuou a sua obra fazendo com que cada uma das quatro partes que compõe o Livro dos Espíritos, desse origem aos respetivos livros do chamado "Pentateuco Espirita". A "Génese", o "Livro dos Médiuns", o "Evangelho Segundo o Espiritismo", e o "Céu e Inferno" respetivamente. Kardec deu-nos uma nova visão de Deus, que até então era muito parecida com o homem, com os seus defeitos e virtudes; esclareceu-nos também, entre outros pontos, sobre a imortalidade da alma, a

"Amar o próximo como a si mesmo é preceito contido no mandamento maior da Lei de Deus. Constitui a expressão mais completa da caridade porque resume todos os dever do homem para com o próximo, e o mais eficaz para se eliminar o orgulho e o egoísmo." Roteiro Sistematizado para estudo do ESE É impossível amar a Deus sem amar o próximo, porque o amor a Deus só se concretiza quando o demonstrarmos no relacionamento com o próximo. "Nem todos os que dizem "Senhor, Senhor" entrarão no reino dos céus." Jesus deixou-nos para bitola este ensinamento: "Tratai todos os homens da mesma maneira que quereis que eles vos tratem."(Lucas, VI:31)

O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs. Páscoa ou passagem simbolizam a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas no Cristianismo comemora-se a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida. A Doutrina Espirita, aponta para as manifestações psiquicas- mediunidade, como forma de fazer compreender o fenómeno vivido por Jesus, durante os 40 dias em que permaneceu com os apóstolos após a morte do seu corpo físico, dado que nada ocorre fora das Leis da Natureza, as Leis de Deus. Jesus apareceu a Maria de Magdala e a outras mulheres, aos seus apóstolos, convidando Tomé a tocar-lhe a chaga do peito. Jesus quis mostrar que a vida espiritual era uma realidade, assim apareceu também a dois viajantes na estrada de Jope e a quinhentas testemunhas na Galileia, para mostrar que não se tratava de uma alucinação. "...se retira