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A mostrar mensagens de outubro, 2012

O culto dos mortos à luz do espiritismo (30 de outubro)

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A história mostra-nos que desde quando desenvolvemos os primórdios da nossa consciência, ainda como primitivos homens em cavernas, passámos a temer, respeitar e honrar os nossos mortos. Desde o sec.I os cristãos rezavam pelos finados, visitando as catacumbas e mausoléus.  Mas foi no sec.XIII, que foi decretado o dia 2 de novembro como "o dia de finados", porque dia 1 era "dia de todos os santos". A intenção da data era lembrar todos os que morreram e não eram lembrados na oração de ninguém. Ao longo da história o homem foi-se deixando tomar por um medo aterrador da morte, esquecendo-se que esta é o reverso da medalha da vida. Para que haja vida é necessário que haja morte, a semente morre para que nasça a planta. Se por um lado temos evoluído bastante o nosso intelecto, por outro fomos criando amarras, terríveis bloqueios gerados pelo medo e pela falta de aceitação. Contudo, é chegado o momento de fazer uso dessa razão mais poderosa e esclarecida  na proc

Buscai e achareis (23 de outubro)

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Desde o começo da existência do homem, este tem vindo a travar incessantes buscas, a fim, de alcançar melhores condições de vida. Essa procura continua de satisfazer necessidades e gostos fez com que o homem evoluísse em vários sentidos. Porém tendencialmente e porque faz parte da dureza dos nossos corações essa evolução tem sido bem maior ao nível intelectual e tecnológico, com o passar do tempo qual pássaro que precisa voar, e só tendo desenvolvido uma asas não sairá da proximidade do chão, é chegada a hora de fazer crescer e fortalecer a outra asa, a asa moral, mas aqui, a busca tem que ser feita de dentro para fora e não da forma inversa à qual nos habituámos.  No ESE encontramos no cap.XXV: "Buscai e achareis, pedi e obtereis, batei e abrir-se-vos-á"   Ensinamento dado pelo Mestre Jesus, dizendo-nos que nos devemos esforçar na busca do que necessitamos, uma vez que a ajuda de Deus só ocorre para quem trabalha e se empenha na procura do desejado, usando a humilda

Por que Jesus falava por parábolas (16 de outubro)

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"Não se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire e sim, sobre o candeeiro, a fim de que ela ilumine todos aqueles que estão em casa." (Mateus, V:15) ESE, cap.XXIV, item 1  Queria Jesus com estas palavras dizer que aquele que possui conhecimentos das leis divinas não deve guardá-lo para si, mas divulgá-lo através da palavra e sobre tudo do exemplo, pois o exemplo pesa muito mais do que as palavras, e foi sem duvida o exemplo de Jesus e a verdade do seus ensinamentos que fez viver até hoje a sua palavra. Mas por que Jesus falava por meio de parábolas? Jesus falava por meio de parábolas  porque as verdades eternas contidas em suas parábolas só podiam ser compreendidas por aqueles que já possuíam um determinado grau de adiantamento. E desta forma, os ensinamentos de Jesus continuam tão atuais como há 2000 anos mas apenas mais perceptíveis para aqueles que já evoluíram moralmente a ponto de os compreender e principalmente de os colocar em prática. O

Não vim trazer a paz mas a divisão (9 de outubro)

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Por vezes, o homem incrédulo, procura nas palavras de Jesus, não o que elas tem de incontestavelmente belo e bom para o ser humano, mas alguma contradição, onde se possa agarrar para levar o seu descrédito a diante assente no seu orgulho. No Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), podemos encontrar o cap. XXIII , Estranha moral , que nos convida a analisar "estranhas" parábolas de Jesus, para depois constatar que estranha continua a ser a nossa ignorância moral, 2012 anos depois. "Não penseis que vim trazer a paz à Terra, não vim trazer a paz, mas a espada ; porque vim separar o homem de seu pai, a filha de sua mãe e a nora da sogra; e o homem terá por inimigo aqueles de sua casa." (Mateus, X:34 a 36) ESE, Cap. XXIII-item9  "Estas palavras de Jesus devem ser entendidas como referentes à cólera que, ele previa, que a sua doutrina iria provocar, ..., às lutas que ela teria que sustentar antes de se estabelecer,..., e não como um desejo premeditado,