Associação Espírita de Évora

A falta de conhecimento sobre as Leis da Natureza/Leis de Deus, sobre as reais competências dos homens, o que liga o mundo visível e o mundo invisível, é responsável por nos tornarmos crédulos e mistificados pelos falsos profetas e até mesmo pelos espíritos zombeteiros, que vêem na nossa falta de esclarecimento uma porta aberta ao embuste. No Evangelho Segundo o Espiritismo, no cap. XXI, chama-nos à atenção para os cuidados a ter com estes irmãos, encarnados e desencarnados, menos evoluídos, " só os lobos caem em armadilhas de lobos ..." Mas entre estudarmos e trabalharmos na nossa reforma íntima, ou recorrer a "fulano tal" que diz poder curar todos os males, muitas vezes, optamos pela segunda, pois parece-nos mais fácil e rápida onde o único esforço despendido (para alguns) será o pagamento, a visita é feita com a máxima discrição sem necessidade de nos comprometermos ou assumirmos socialmente algum tipo de convicção. Tudo parece melhor e mais fácil...po

Não existe forma de aferir quem é ou não um verdadeiro espirita, o que também não é relevante, basta pensarmos que espirita é aquele não só que partilha dos pensamentos presente na Doutrina Espirita, mas principalmente se ocupa de viver de acordo com esses ensinamentos, que são os de Jesus procurando melhorar-se a cada dia. Assim a Missão dos Espíritas é a divulgação da Doutrina Espirita, não somemente por palavras, mas pelo seu exemplo diário, numa conduta que se quer mais reta de dia para dia. O Espírita verdadeiro será aquele que independentemente das tribulações e constrangimentos levará a cabo a Missão do Espiritismo, não sendo possivel compreender a missão do Espírita sem compreender a missão do Espiritismo.  A Missão do Espiritismo “Quando a verdadeira solidariedade viger entre as criaturas humanas e todas se recordarem de que o bem-estar de um membro redunda na alegria de todos, mudar-se-ão os quadros do sofrimento, em razão do auxílio recíproco que predominará, vencend

"Para se ter Fé Muita gente se atormenta ao constatar que não tem fé. Muitas pessoas supõem que a fé se carateriza por práticas exteriores de emoções alteradas, quase sempre presas aos anseios exibicionistas, quando mais se pretendem mostrar para os outros do que se iluminarem por dentro. Quantos deixam de se alimentar como se os jejuns de comida por um dia sem nenhuma utilidade para ninguém agradassem a Deus? Pensam que seja isso fé. Quantos fazem acordos com divindades, com entidades, prometendo-lhes ofertas de cunho material: comidas, bebidas, flores e objetos variados? Admitem que nisso esteja fé. Quantos se martirizam física e mentalmente, sangram-se, mutilam-se, a fim de aplacar as torturas da consciência? Supõem que a fé possa estar apoiada nessas práticas. Embora o respeito que devemos ter pelas diversas fases das crenças e da fé terrena, é importante refletir sobre esse fenómeno da fé que, em si mesmo, não é propriamente pertencente às religiões.

"A virtude é sempre grande e venerável, mas não se há-de cristalizar à maneira de jóia rara sem proveito. Se o amor cobre a multidão dos pecados, o serviço santificante que nele se inspira (caridade) pode dar aos pecadores convertidos ao bem a companhia dos anjos, antes que os justos ociosos possam desfrutar o celeste convívio.” Jesus no lar (cap.26) Francisco Cândido Xavier, p elo Espírito Neio Lúcio O importante não é parecer, é Ser! Aproveitar a vida, como oportunidade divina, de nos melhorarmos a cada dia. Quanto maior o nosso conhecimento, as nossas capacidades, maior a nossa responsabilidade de delas retirar partido em proveito próprio, e em proveito daqueles que nos rodeiam. Não são os outros que tem obrigação de fazer por nós, somos nós mesmos os responsáveis por esse trabalho, de auto-melhoramento. A mais bela palavra, se não for vivida é letra morta, também assim, o valor do serviço está na entrega do coração que o executa.  Todos os dias somos chamad