Muito será pedido àquele que muito recebeu (3 de setembro)

"Não é por isso, mais aconselhável saber menos, para menos contas termos de prestar a Deus?
Deus não pune somente pelos nossos erros cometidos, mas também pela nossa inércia, comodismo e má vontade."
O DEVER ESQUECIDO
Certo
rei muito poderoso, sendo obrigado a longa ausência, tomou de grande fortuna e
entregou-a ao filho, confiando-lhe a incumbência de levantar grande casa, tão
bela quanto possível.
Para isso, o tesouro que lhe deixava nas mãos era suficiente.
Acontece,
porém, que o jovem, muito egoísta, arquitectou o plano de enganar o próprio
pai, de modo a gozar todos os prazeres imediatos da vida.
E
passou a comprar materiais inferiores.
Onde
lhe cabia empregar metais raros, utilizava latão; nos lugares em que devia
colocar o mármore precioso, punha madeira barata, e nos sectores de serviço, em
que a obra reclamava pedra sólida, aplicava terra batida...
Com
isso, obteve largas somas que consumiu, desorientado, junto de amigos loucos.
Quando
o monarca voltou, surpreendeu o príncipe abatido e cansado, a apresentar-lhe
uma cabana esburacada, ao invés de uma casa nobre.
O
rei, no entanto, deu-lhe a chave do pequeno casebre e disse-lhe, bondoso:
- A casa que mandei edificar
é para você mesmo, meu filho... Não me parece a residência sonhada por seu pai,
mas devo estar satisfeito com a que você próprio escolheu…
CONCLUSÃO: O conto impele-nos a judiciosas apreciações, quanto ao cumprimento exacto de nossos deveres. Comparemos o soberano a Deus, nosso Pai. O príncipe da história poderia ter sido qualquer um de nós. A fortuna para construirmos a moradia de nossa alma é a vida que Deus nos empresta. Quase sempre, contudo, gastamos o tesouro da existência em caprichosa ilusão, para acabarmos relegados, por nossa própria culpa, aos pardieiros apodrecidos do sofrimento. Mas, aqueles que se consagram à bênção do dever, por mais áspero que seja, adquirem a tranquilidade e a alegria que o Supremo Senhor lhes reserva, por executarem, fiéis, a sua divina vontade, que planeja sempre o melhor a nosso favor.
CONCLUSÃO: O conto impele-nos a judiciosas apreciações, quanto ao cumprimento exacto de nossos deveres. Comparemos o soberano a Deus, nosso Pai. O príncipe da história poderia ter sido qualquer um de nós. A fortuna para construirmos a moradia de nossa alma é a vida que Deus nos empresta. Quase sempre, contudo, gastamos o tesouro da existência em caprichosa ilusão, para acabarmos relegados, por nossa própria culpa, aos pardieiros apodrecidos do sofrimento. Mas, aqueles que se consagram à bênção do dever, por mais áspero que seja, adquirem a tranquilidade e a alegria que o Supremo Senhor lhes reserva, por executarem, fiéis, a sua divina vontade, que planeja sempre o melhor a nosso favor.
Do livro: Evangelho em Casa
Psicografia de: Chico Xavier, pelo espírito Meimei
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