Piedade filial (29 de julho)

"...ao amor é preciso juntar o respeito, os cuidados, a submissão e a condescendência, procedimento rigoroso da caridade em
relação ao próximo."
ESE, cap. XIV-item3
Muitas vezes ouvimos uma sábia frase que diz:
"Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás!"
Tal frase, bastante assertiva por sinal, não nos fala apenas do ciclo normal da vida mas da colheita feita em função da nossa sementeira, o futuro de hoje é o presente de amanhã e a forma como o viveremos está na dependência das nossas escolhas.
"Infeliz,
portanto, aquele que se esquece da sua dívida para os que o sustentaram na
infância, os que, com a vida material, lhe deram também a vida moral.”
ESE, cap. XIV-item3
“Certos pais, é
verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser.
Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos
filhos. Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos
fizeram por merecê-los assim. Se a caridade estabelece como lei que
devemos pagar o mal com o bem, ser indulgente para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e
perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz
ainda maior em relação aos pais!”
ESE, cap. XIV-item 3
A família é a maior escola evolutiva, e cada um de nós não nasce no núcleo familiar que merece, mas no que necessita, em função das suas necessidades evolutivas. Com os nossos pais independentemente do seu bom ou mau desempenho, temos oportunidades valiosas de aprender, nomeadamente a amar e a perdoar. e para com eles temos a divida sagrada da vida, PAI e MÃE são o nosso
PASSAPORTE para a vida material, facultando-nos
a oportunidade de nos
materializarmos na TERRA onde evoluiremos para a perfeição e conquistaremos,
mais dia, menos dia, a FELICIDADE que desejamos.
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