As Bênçãos do Altruísmo (4 de julho)
"Toda
a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, ou seja, nas duas
virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinamentos,
mostra essas virtudes como sendo o caminho da felicidade eterna.
Bem-aventurados, diz ele, os pobres de espírito, quer dizer: os humildes,
porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados os que tem coração puro;
bem-aventurados os mansos e pacíficos; bem-aventurados os misericordiosos. Amai
o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros os que desejaríeis que vos
fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quereis ser
perdoados; fazei o bem sem ostentação: julgai-vos a vós mesmos antes de julgar
os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar, e de que ele mesmo dá o exemplo. Orgulho e
egoísmo, eis o que não cessa de combater. Mas ele fez mais do que recomendar a
caridade, pondo-a claramente, em termos explícitos, como a condição absoluta da
felicidade futura."
E. S. E. Cap. XV, item 3
"As
Bençãos do Altruísmo, nos esclarece que a palavra foi cunhada pelo filósofo francês
Augusto Comte para significar comportamento oposto ao egoísmo. O altruísmo é
recurso de alta importância a ser utilizado a fim de despertar as emoções do
amor e do perdão, da misericórdia e da caridade. Ainda nos esclarece que
devemos reflexionar em torno do comportamento altruísta, a fim de que não se
mascare o altruísmo com exibicionismo ou a presunção, que caracterizam muitos indivíduos
que ainda não estão habilitados para essa prática digna de honra. O altruísmo
sabe enxergar as necessidades alheias com grande acuidade, atendendo-as com
mãos habilidosas e voz suave que não constrange nem humilha o beneficiado. Não
aguarda reconhecimento, não espera aplauso ou louvação. Os gestos de altruísmo
podem ser cultivados e desenvolvidos, partindo-se das pequenas experiências da
tolerância, da bondade, da renúncia a algumas necessidades para beneficiar outrem,
que passa a receber fraternal compreensão e ajuda."
Cap. 25 do livro "Atitudes
Renovadas", Divaldo Pereira Franco pelo esp. Joanna de Ângelis

E. S. E. Cap. XI, item 9
"Caridade e humildade, esta é a única via
de salvação; egoísmo e orgulho, esta é a via da perdição. Esse princípio é
formulado em termos precisos nestas palavras: “Amarás a Deus de toda a tua
alma, e ao teu próximo como a ti mesmo; estes dois pensamentos contêm toda a
lei e os profetas”. E para que não houvesse equívoco na interpretação do amor
de Deus e do próximo, temos ainda: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás a
teu próximo como a ti mesmo”, significando que não se pode verdadeiramente amar
a Deus sem amar ao próximo, nem amar ao próximo sem amar a Deus, porque tudo
quanto se faz contra o próximo, é contra Deus que se faz. Não se podendo amar a
Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se
encontram resumidos nesta máxima: Fora da caridade não há salvação."
E. S. E. Cap. XV, item 5
Nestes esclarecimentos do Evangelho encontramos o motivo
pelo qual o Altruísmo é uma Benção. É na prática do amor ao próximo, o Amor
ensinado por Jesus que chegamos a Deus e nos encontramos. Encontramos o melhor
de nós.
Senhor,
Fazei de mim um instrumento
da Vossa paz;
onde houver ódio, que eu leve o Amor;
onde houver ofensa, que eu leve o Perdão;
onde houver discórdia, que eu leve a União;
onde houver dúvida, que eu leve a Fé;
onde houver erro, que eu leve a Verdade;
onde houver desespero, que eu leve a Esperança;
onde houver tristeza, que eu leve a Alegria;
onde houver trevas, que eu leve a Luz.
Senhor,
Fazei que eu procure mais:
Consolar que ser consolado,
Compreender que ser compreendido,
Amar do que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se ressuscita
Para a Vida Eterna.
São Francisco de Assis
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