Dificuldades e sofrimentos...A certeza do Consolo... (10 de janeiro)
Dificuldades e sofrimentos, quem não os tem? Tão naturais quanto a própria vida, não há caminhada sem quedas, mas importa aprender a cair e saber que teremos sempre sustento para nos reerguermos e continuarmos a caminhar. É nisso que consiste o crescimento, o desenvolvimento...somatório de aprendizagens.
Traremos este tema à reflexão amanhã, dia 10 de janeiro, pelas 21h na Associação Espirita de Évora.
(Entrada livre e gratuita)
Aqui ficam valiosos subsídios para ler e reler e meditar.
“Nunca penseis que estais a sós.
O Senhor segue à frente e seus emissários socorrem-vos, amparando-vos, inspirando-vos e sustentando-vos nos momentos mais difíceis.”
Espírito Bezerra de Menezes pelo médium Divaldo Franco
“Imagina como seria difícil de suportar um educandário em que os alunos tão somente soubessem chorar na hora do ensino.
Reportamo-nos à imagem para considerar que sendo a Terra nossa escola multimilenária, urge receber-lhe as dificuldades por lições aceitando-lhe a utilidade e o objetivo.
Diante dos obstáculos, ninguém precisa fixar-se no lado escuro que apresentem.
Um náufrago, faminto de estabilidade, ao sabor das ondas, não se lembrará de examinar o lodo no fundo das águas, mas refletirá no melhor meio de alcançar a terra firme.
Todo minuto de queixa é minuto perdido, arruinando potencialidades preciosas para a solução dos problemas, sobre os quais estejamos deitando lamentação.
Toda prova, seja qual for, aparece na estrada, a fim de elastecer-nos a força e aperfeiçoar-nos a experiência.
Em síntese, quase toda dificuldade implica sofrimento e todo sofrimento, notadamente aqueles que não provocamos, redunda em renovação e auxílio para nós mesmos, lembrando a treva noturna, em cujo ápice começa a alvorada nova.
Saibamos arrostar os impedimentos da vida, sem receá-los.
Cada qual deles é portador de mensagem determinada.
Esse é um desafio a que entesoures paciência, aquele outro te impele à sublimação da capacidade de amar no cadinho da provação.
Aprendamos, sobretudo, a decifrar os enigmas da existência, na oficina do Bem Eterno.
Serve e compreende.
Serve e suporta.
Serve e constrói.
Serve e beneficia.
Tuas dificuldades – tuas bênçãos.
Nelas e por elas, encontrarás o estímulo necessário para que não te precipites nos despenhadeiros do orgulho, e nem te encarceres nas armadilhas do marasmo, prosseguindo, passo a passo, degrau a degrau, em tua jornada de burilamento e ascensão.”
“Tuas Dificuldades” - Do Livro “Coragem” mensagem nº 4,
de Emmanuel psicografia de Chico Xavier
“Vinde a mim, todos os que andam em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
(Mateus, XI: 28-30)”
“Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perdas de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, e na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, pelo contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem abrandar sua amargura. Eis o que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei”.
Jesus, entretanto, impõe uma condição para a sua assistência e para a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição é a da própria lei que ele ensina: seu jugo é a observação dessa lei. Mas esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever o amor e a caridade.”
E.S.E. Cap. VI, item 1 e 2
“Quando Cristo disse: “Bem-aventurados os aflitos, porque deles é o Reino dos Céus”, não se referia aos sofredores em geral, porque todos os que estão neste mundo sofrem, quer estejam num trono ou na miséria, mas ah!, poucos sofrem bem, poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzir ao Reino de Deus. O desânimo é uma falta; Deus vos nega consolações, se não tiverdes coragem. A prece é um sustentáculo da alma, mas não é suficiente por si só: é necessário que se apoie numa fé ardente na bondade de Deus. Tendes ouvido frequentemente que Ele não põe um fardo pesado em ombros frágeis. O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem. A recompensa será tanto mais esplendente, quanto mais penosa tiver sido a aflição. Mas essa recompensa deve ser merecida, e é por isso que a vida está cheia de tribulações.(…)
Quando vos atingir um motivo de dor ou de contrariedade, tratai de elevar-vos acima das circunstâncias. E quando chegardes a dominar os impulsos da impaciência, da cólera ou do desespero, dizei, com justa satisfação: “Eu fui o mais forte”!
Bem-aventurados os aflitos, pode, portanto, ser assim traduzido: Bem-aventurados os que têm a oportunidade de provar a sua fé, a sua firmeza, a sua perseverança e a submissão à vontade de Deus, porque eles terão centuplicado as alegrias que lhes faltam na Terra, e após o trabalho virá o repouso.”
E.S.E. Cap. V, item 18
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