Eutanásia (15 de abril)


No ESE, Cap.V-item 28, encontramos a seguinte questão sobre a qual devemos meditar, pois não basta achar bem ou mal, dizer sim ou não, é necessário que todas as nossas opiniões e atitudes sejam fundamentadas pois, toda a causa tem um efeito e cada um é responsável pela sua "sementeira".
É permitido abreviar a vida de um doente que sofre sem esperança de cura?
"existem inumeráveis exemplos em que, no momento de exaltar o último suspiro, o doente se reanima e recobra suas faculdades por alguns instantes. Pois bem, esses momentos de auxílio divino que lhe são concedidos podem ser para ele da maior importância, visto que ignorais as reflexões que seu espírito pode fazer durante as convulsões da agonia, e quantos tormentos um minuto de arrependimento lhe pode poupar."    
"O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja" (Emmanuel/O Consolador – Qt.106)
1º Não nos compete tirar a vida de quem quer que seja;
2º Desconhecemos os desígnios de Deus;
3º A morte física não determina o fim do sofrimento.
Cuidados Paliativos são a verdadeira Boa Morte
Proporcionar ao doente e à família amparo amigo, acompanhamento, preces, … é acima de tudo um ato cristão.
Fazer ao outros o que desejamos que nos façam, como ensinou o amado Mestre Jesus, fazer o que estiver ao nosso alcance para minimizar o sofrimento do doente, não permitindo que se sinta só.
"Amenizai os últimos sofrimentos o quanto puderdes, mas livrai-vos de abreviar a vida, nem que seja por um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro." (ESE, Cap. V- item 28)
Os momentos difíceis serão seguidos por momentos felizes.

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