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A mostrar mensagens de setembro, 2020

Mediunidade, espelho da Alma (29 de setembro)

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Definição da mediunidade: "Todo aquele que sente em um grau qualquer influência dos espíritos é, por esse fato, médium". Allan Kardec (1804-1869), Fundador do Espiritismo Ser médium é fazer a mediação entre dois planos, aos quais nós próprios pertencemos, o plano espiritual na nossa condição de espíritos e o plano físico, ao qual estamos ligados pelo nosso corpo carnal.  Faculdade orgânica que trazemos em diferentes graus de intensidade, de acordo com o nosso compromisso na Terra. Damos e recebemos, ensinamos e aprendemos, não apenas com aqueles que nos acompanham no nosso percurso terreno, mas com tantos companheiros que se abeiram de nós do outro lado da vida e que connosco partilham as suas histórias, as suas dores,...onde nós tantas vezes nos revemos. Nos últimos anos, temos visto desvanecer-se um pouco a nevoa de ignorância que envolve o tema "mediunidade" que, embora dentro das leis da natureza foi relegado ao oculto e ao pecaminoso durante a Idade Média.  Os

Eu escolho viver...em qualquer circunstância (22 de setembro)

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Eu escolho viver...em qualquer circunstância . E aqui refletiremos acerca do suicídio assistido, como e nten de-lo à luz do conhecimento que nos é trazido pela Doutrina Espírita. Levanta mos a qui algumas questões e breves reflexões sobr e as quais nos  devemos debruçar.   1. A duração da nossa vida é determinada por quem?         Geralmente, antes de encarnarmos, aquilo a que vulgarmente chamamos destino, ou seja, o decorrer da nossa existência na Terra com quase todas as atribulações que nela vamos experimentar, é delineado com (ou sem) o agrimam dos que irão encarnar, pelo nosso Criador ou pelos seus mandatados. Também a duração da sua vida nessa encarnação é estabelecida. Assim, jamais poderemos ser nós a deliberar quando e como iremos morrer. Desse modo, a nossa vida e a sua duração é exclusivamente determinado pelo nosso Criador.      A maioria das vezes somos nós que escolhemos as provas, com vista à nossa evolução moral e intelectual. Com o nosso espírito desencarnado v

Eu Escolho Viver...em qualquer idade (15 de setembro)

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A ideação do suicídio pode ocorrer em qualquer fase da vida. Em Portugal a taxa de suicídio é mais alta na região do Alentejo e principalmente na 3ª idade. Talvez pelo isolamento, talvez por se perder a ideia de liberdade, que em mais jovem, as planícies alentejanas proporcionavam quando os olhos se perdiam no horizonte. O suicídio na 3ª idade surge como termino de algo, que o individuo considera que na verdade já terminou. Com o avanço da idade surgem as perdas, primeiro as pequenas e físicas (visão, audição, destreza, reflexos, alguma mobilidade), estas vão aumentando com o passar do tempo... Chega a tão aguardada reforma, mas após um primeiro tempo de gozo e descanso, começa a dar lugar ao isolamento à quebra de rotinas, de momentos de convívio social. Decresce a atividade mental e com ela abre-se lugar às perdas de memória dificuldades de raciocínio rápido... Muito embora os familiares possam não notar, cada perda é sentida pelo próprio acompanhada de um silencioso lamento. Mas as

Eu escolho viver (8 de setembro)

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No dia 10 de setembro, assinala-se o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, porém, esta prevenção de elevada importância deve ter lugar durante todo o ano. Ninguém está livre de fraquejar diante das provações da vida. A corrida diária numa sociedade que nos pede sempre mais, ainda voltada para o materialismo, consumismo e competitividade, fraca em verdadeiros valores etico-morais é uma falsa porta aberta para o suicidio como termino de uma existencia de dor, frustração ou perda se sentido. Por isso, é importante termos consciência de que se vivemos em sociedade, compete a todos ter um papel ativo, cuidadoso e fraterno para com os que nos rodeiam.  Saber que não caminhamos sós que existem mãos amigas disponíveis para o necessário socorro é fundamental para aqueles que se vêem quase além do limite da dor. Falar sobre o tema, mantê-lo vivo entre nós, alertando para o facto de que ninguém morre e que tal ato de despero conhecerá difíceis consequências é uma boa forma de prevenção, pois nin

Turbulências familiares (1 de setembro)

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Turbulências familiares é um tema que de alguma forma se torna transversal a toda a sociedade, ricos e pobres, letrados e iletrados, cada um guarda em si uma história familiar que de forma direta ou indireta regista os seus tumultos, relações fáceis e difíceis, aceitações e repúdios, segredos e dificuldades. A família não é apenas um grupo de pessoas que partilham o mesmo DNA e o mesmo teto, mas sim a reunião de espíritos que partilham as suas experiências evolutivas com vista ao crescimento de todos e à construção de laços fraternos. Exercitamo-nos num núcleo familiar para mais tarde estender esse amor fraterno a toda a sociedade. De todas as provas vividas na Terra, as que se relacionam com os afetos são as mais difíceis de vivenciar, criando por vezes marcas profundas na nossa alma. Quem nunca se questionou o porquê das diferentes afinidades entre pais e filhos, entre irmãos? Quantas pessoas não guardam com amargura a rejeição de um dos progenitores ou de ambos? Quantas mães