Associação Espírita de Évora

Pensar o Espiritismo nos tempos que vivemos e principalmente analisar a atitude, face à Doutrina, do Espírita do sec. XXI, foi um desafio que nos foi lançado pela Associação Espirita Terceirense.  Partilhamos o Link da apresentação sobre o mesmo, convidando a todos a uma analise e reflexão. Não podemos seguir em frente sem objetivos concretos e definidos, não podemos querer sem saber o que queremos, nem crer sem saber em que acreditamos. https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=3354992114551572&id=367777389939741&sfnsn=mo&extid=r4wJ2u33iMA1A446&d=n&vh=e Para nos auxiliar nas nossas reflexões tenhamos em conta  o cap. XVIII, itens 10 a 12, do ESE, " Muito se pedirá àquele que muito recebeu" Os talentos que recebemos de Deus, em termos de conhecimento e bens materiais, devem ser multiplicados em favor da nossa evolução moral e intelectual, e, em favor do próximo. Perante Deus, a responsabilidade dos nossos atos é diretamente proporcional ao esclarecimento

Analisando a mensagem "Tesouro Maio" do livro Caminho, Verdade e Vida, somos convidados a interessantes e importantes reflexões, que partilharemos.  “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.”   Jesus. (LUCAS, capítulo 12, versículo 34.)  No mundo, os templos da fé religiosa, desde que consagrados à Divindade do Pai, são departamentos da casa infinita de Deus, onde Jesus ministra os seus bens aos corações da Terra, independentemente da escola de crença a que se filiam. A essas subdivisões do eterno santuário comparecem os tutelados do Cristo, em seus diferentes graus de compreensão.  A divulgação da fé religiosa é importante, porém a religião não salva, esclarece. Apenas a ação permanente, no campo da caridade, nos conduz a Deus. Cada qual, instintivamente, revela ao Senhor onde coloca seu tesouro. Muitas vezes, por isso mesmo, nos recintos diversos de sua casa, Jesus recebe, sem resposta, as súplicas de inúmeros crentes de mentalidade infant

Talvez o facto da paciência ser a ciência da paz, explique a falta de paz no mundo, e no nosso mundo interior...afinal de contas ainda poucos conquistaram a virtude da paciência. Parece de pratica simples quando pensamos sobre a paciência, num momento "zen", de um belo fim de tarde de primavera, quando excecionalmente nos sentimos tranquilos e de bem com a vida...mas se muda o tempo, toca o telefone, acaba o gás, desaparece o cão, ficamos sem Internet, ... (basta uma destas coisas), um frenesim apodera-se de nós e alguém diz (porque há sempre alguém que diz) "clama", "tem paciência" e nesse momento o frenesim cresce exponencialmente e dá lugar à ira, à frustração, ao desalento. e a paciência que nos parecia simples...já era... Percebemos então que, apesar de parecer singela quando corre de boca em boca, é virtude difícil de alcançar, virá com o tempo, a persistência em nos moldarmos, nos conhecermos, nos controlarmos e respeitarmos...virá com a maturidade

"Solidão... Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo… Isso é carência. Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar… Isso é saudade.                                  Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos… Isso é equilíbrio.                                  Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe para que revejamos a nossa vida… Isso é um princípio da Natureza.                                  Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado… Isso é circunstância.                                  Solidão é muito mais do que tudo isso. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma." Francisco Buarque de Holanda Doce e poética a definição de Chico Buarque sobre a solidão, pois conseguimos viver a solidão entre uma multidão que circula à nossa volta, con