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A mostrar mensagens de junho, 2020

A minha fé e a incerteza dos tempos (30 de junho)

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Gostávamos de poder escrever nestas breves linhas que o pior já passou, que foi uma grande prova para todos, mas que todos ficamos mais fortes, mais ricos...porém, não é assim, continuamos a viver dias de incerteza quanto à saúde física e notamos comportamentos anteriormente não testemunhados pelo facto do confinamento ser quase total, comportamentos cruéis de boato, julgamento, repudio, falta de humanidade.  Há situações que não são noticiadas, andam à boca pequena, mas andam de boca em boca, infelizmente as pessoas não percebem que há palavras e pensamentos que contagiam e são mais nocivos que o próprio vírus. Vou resguardar o meu corpo!...Mas comprometer a minha alma... Acima de tudo e independentemente da situação que cada um de nós está a atravessar a resposta do  Momento é FÉ . Contudo, pode parecer uma resposta vaga, para alguns até vazia e pouco eficiente,... é normal cada um sente, interpreta percebe de forma diferente, de acordo com a sua caminhada. Mesmo aquele que se acha

Preconceito, reflexo da minha infantilidade espiritual (23 de junho)

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Deus concebeu a humanidade dotada de inigualável beleza, quais diferentes flores de um jardim de variadas cores, tamanhos, aromas…que pela sua diferença tornam o ambiente rico. Porém, na nossa condição de crianças espirituais nem sempre lidamos bem com a diferença, com a nossa e com a dos outros. Afinal, ser diferente não é ser menos é simplesmente ser! Quando analisamos estas temáticas o primeiro olhar deve recair sobre nós mesmos, identificando as nossas próprias caraterísticas físicas, o que gostamos e não gostamos em nós. Temos muita facilidade em enumerar qualidades e muita dificuldade em assumir defeitos, vícios e limitações. Lidamos aqui com uma grande dificuldade do ser humano, o PRECONCEITO que aliado ao egoísmo são os responsáveis pela falta de aceitação. Quando percebemos que conseguimos ser preconceituosos connosco próprios, ao não aceitarmos as nossas caraterísticas, com os nossos filhos, procedendo da mesma forma, então todo o processo de aceitação do outro se t

As minhas escolhas (16 de junho)

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Hoje vamos procurar refletir na forma como fazemos as nossas escolhas. Elas acontecem quase ao ritmo do bater do coração, pois é uma constante, estamos sempre a escolher, até quando escolhemos não escolher, nós o fazemos. E é tão impressionante observar a sucessão de acontecimentos que partiram de uma escolha nossa e que raras vezes tem ação apenas sobre nós. As nossas escolhas cruzam-se, influenciam, condicionam as dos outros e vice-versa. O tema é um convite ao exercício individual de reflexão.  Se em dada altura eu tivesse escolhido ir..., ficar...,  fazer..., não ter feito... como teria sido? O que me levou a essa escolha? Como  faria hoje? Não é para deprimir ninguém, é para assumir que independentemente de tudo...eu escolhi! Mas como o fazemos? O que é que em nós determina as nossas escolhas? Uns dizem que escolhem com a cabeça, outros com o coração, ou seja, com a razão ou com a emoção. Talvez seja isso, que tantas vezes nos leva a escolhas pouco assertivas, a

E depois da morte? ..NADA!?!...mas o NADA não existe! (9 de junho)

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“Nós vivemos, nós pensamos, nós agimos — eis o que é positivo. E nós morremos — o  que não é menos certo. Mas ao deixar a Terra para onde vamos? No que nos  transformamos? Estaremos melhor ou pior? Seremos ainda nós mesmos ou não mais o  seremos? Ser ou não ser — essa é a alternativa. Ser para todo o sempre ou nunca  mais ser. Tudo ou nada. Viveremos eternamente ou tudo estará acabado para  sempre. Vale a pena pensarmos em tudo isso? Toda  criatura humana sente a necessidade de viver, de gozar, de amar, de ser feliz.  Diga-se àquele que sabe que vai morrer que ele ainda viverá ou que a sua hora  foi adiada. Diga-se sobretudo, que ele será mais feliz do que já foi — e o seu  coração palpitará de alegria. Mas de que serviriam essas aspirações de  felicidade, se basta um sopro para dissipá-las? Haverá alguma coisa mais desesperadora do que essa ideia de destruição absoluta? Sagradas afeições, inteligência, progresso, saber laboriosamente adquirido, tudo seria destruído, tudo estaria

Perguntas e Respostas (2 de junho)

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Na primeira terça-feira de cada mês, a palestra na nossa Casa Espirita, dá lugar a um momento de grande mais valia para todos, noite de Perguntas e Respostas.  Deste feita, como ainda nos encontramos fisicamente impossibilitados de frequentar a Associação, aqui ficam algumas perguntas e respostas de grande interesse retiradas do livro " Diretrizes de Segurança ", Divaldo Franco e Raul Teixeira 5. De que dispõe o médium psicofónico consciente para distinguir seu pensamento do pensamento da entidade comunicante?  Divaldo - O médium consciente dispõe do bom senso. Eis porque, antes de exercitar a mediunidade deve estudá-la; antes de entregar-se ao ministério da vivência mediunica é-lhe lícito entender o próprio mecanismo do fenómeno mediunico. Allan Kardec, aliás, sábio por excelência, teve a inspiração ditosa de primeiro oferecer à Humanidade O Livro dos Espíritos, que é um tratado de filosofia moral. Logo depois, O Livro dos Médiuns, que é um compêndio de meto