O culto dos mortos: Dia De Finados (1 de novembro)

Q. 321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?
"Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer."
a) - Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?
"Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento."

Q. 323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?
"Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração." ("O Livro dos Espíritos")


"Finados "
José Brasil
Festa no cemitério!
Hoje é dia de Finados!
Levam flores, levam velas, castiçais
e jarros lindos, delicados.
Muitos, de preto vestidos,
outros, de branco também,
arrumam as flores,
acendem as velas, rezam terço...
padre-nosso, ave-maria...
dizem: Amém.
Quantas sombras tristes vagam
em torno das lousas frias,
sem notar a beleza da luz das velas,
nem sentir o poder dos terços
padre-nossos...
ave-marias...
Hoje é dia de festa no cemitério!
hoje é dia de Finados!
E que adiantam as flores,
velas, jarros, castiçais
na festa do cemitério
neste dia de Finados?
P´ra que cantos funerários,
se os que partiram
– partiram
não estão aí plantados,
não necessitam de flores,
velas... cantos funerários?
(Extraído do livro “Velório Reflexões Espíritas”, de autores diversos.)


"A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, a vida normal do Espírito. Sua existência terrena é transitória e passageira, uma espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da vida espiritual. O corpo: é uma vestimenta grosseira, que envolve temporariamente o Espírito, verdadeira cadeia que o prende à gleba terrena, e da qual ele se sente feliz em libertar-se. O respeito que temos pelos mortos não se refere à matéria, mas, através da lembrança, ao Espírito ausente. É semelhante ao que temos pelos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou em vida, e que guardamos como relíquias. (...) Jesus lho ensinou; dizendo: Não vos inquieteis com o corpo, mas pensai antes no Espírito; ide pregar o Reino de Deus: ide dizer aos homens que a sua pátria não se concentra na Terra, mas no Céu, porque somente lá é que se vive a verdadeira vida." 
E. S. E. Cap. XXIII, item 8.

Em boa hora o Espiritismo veio matar a morte...assim já não há lugar para Adeus, mas Até Breve..., pois a vida continua!

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