As Leis Morais - Parte I (16 de outubro)





LEIS MORAIS DA VIDA
"São de todos os tempos as leis morais da vida, estabelecidas pelo Supremo Pai. Invioláveis, constituem o roteiro de felicidade pelo rumo evolutivo, impondo-se, paulatinamente, à inteligência humana achando-se estabelecidas nas bases da harmonia perfeita em que se equilibra a Criação. Reveladas através dos tempos, a pouco e pouco, não se submetem às injunções transitórias das paixões humanas, que sempre desejaram padroniza-las ao próprio talante, submetendo-as às suas torpes determinações.
Inspiradas à humanidade pelas forças vivas da Natureza desde os dias do ‘homem primitivo, passaram a constituir a ética religiosa superior de todos os povos e de todas as nações.
Leis naturais de amor, justiça e equidade, são o fiel da conquista do espírito que, na preservação dos seus códigos sublimes e na vivência da sua legislação, haure o próprio engrandecimento e plenitude.
O desacato, a desobediência aos seus códigos engendram o sofrimento e o desalinho do infrator, que de forma alguma consegue fugir ao reajuste produzido pela rebeldia ou insânia de que se faz portador.
Profetas, legisladores e sábios têm sido os maleáveis instrumentos de que se utilizou o Pai Amantíssimo através dos tempos, a fim de que o homem, no ergástulo carnal, pudesse encontrar a rota segura para atingir o reino venturoso que o espera.
Dentre todos, porém, foi Jesus o protótipo da misericórdia divina, “o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo”, o próprio Rei Solar.
Vivendo em toda a pujança o estatuto das “leis morais”, deu cumprimento às de ordem humana, submetendo-se, pacificamente, instaurando o período fundamentado na de amor, que resume todas as demais e as comanda com inexcedível mestria.
Modelo a ser seguido, ensinou pelo exemplo e pelo sacrifício, selando em testemunho supremo a excelência do seu messianato amoroso, através da doação da vida, incitando-nos a incorporar ao dia-a-dia da existência a irrecusável lição do seu auto-ofertório santificante. (...)
Dividimos o nosso estudo nas onze leis morais, conforme a classificação kardequiana, utilizando-nos de variado assunto para a meditação e a renovação íntima daqueles que se interessam pela Doutrina Espírita, ou que no báratro destes dias de inquietação padecem a sede de Deus, requerem ao Alto respostas imediatas às interrogações afligentes, pedem orientações.
O homem viaja com os seus formidáveis bólides espaciais fora ‘da órbita da Terra, e, todavia, não se conhece a si mesmo. Descobre o mundo que o fascina e não se penetra das responsabilidades morais que lhe cabem.
Altera a face do planeta que habita e pretende modificar as “leis morais” que regem o Universo, mergulhando, então, em profunda amargura.
Apresenta conceitos valiosos e conceções de audaciosa matemática, desvendando as leis da gravitação, da aglutinação das moléculas, da estrutura genética dos seres e, todavia, impõe absurdas
determinações no campo moral, legalizando o aborto, ressuscitando a pena de morte, programando a família mediante processos escusos, precipitados, advogando a dissolução dos vínculos matrimoniais estimulado por terrível licenciosidade, fomentando a guerra...
Há dor e loucura, fome, miséria moral e social em larga escala, num atestado inequívoco do primarismo moral que vige em indivíduos e coletividades ditos civilizados.
As leis morais da vida são impostergáveis.
Ninguém as derroca; não as subestima impunemente; não as ignora, embora desejando fazê-lo. Estão insculpidas na consciência das criaturas. Mesmo o bruto sente-as em forma de impulsos ou pelo luzir da sua grandeza transcendente nos pródromos da inteligência.
Leis imutáveis, são as leis da vida." Joanna de Ângelis, Salvador 7 de maio de 1975, do Livro"LEIS MORAIS DA VIDA DIVALDO PEREIRA FRANCO DITADO PELO ESPÍRITO JOANA DE ÂNGELIS 

"O Cristo foi o iniciador da mais pura moral, a mais sublime: a moral evangélica, cristã, que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los fraternos; que deve fazer jorrar de todos os corações humanos a caridade e o amor do próximo, e criar entre todos os homens uma solidariedade comum. Uma moral, enfim, que deve transformar a Terra, fazê-la morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a natureza está sujeita, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se serve para elevar a humanidade.
São chegados os tempos em que as ideias morais devem desenvolver-se, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus. Elas devem seguir o mesmo roteiro que as ideias de liberdade seguiram, como suas precursoras. Mas não se pense que esse desenvolvimento se fará sem lutas. Não, porque elas necessitam, para chegar ao amadurecimento, de agitações e discussões, a fim de atraírem a atenção das massas. Uma vez despertada a atenção, a beleza e a santidade da moral tocarão os Espíritos, e eles se dedicarão a uma ciência que lhes traz a chave da vida futura e lhes abre a porta da felicidade eterna. Foi Moisés quem abriu o caminho; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá."
Revista Espírita de Março de 1861
N. do T.: Parte considerável das respostas obtidas neste questionário foi transcrita por Allan Kardec em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo I, item 9 – Instruções dos Espíritos: A nova era.

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