#DireitosHumanos#voluntariado #Solidariedade#Caridade #Empatia#Compaixão (10 Dezembro)
“Artigo 1.º - Todos
os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com
os outros em espírito de fraternidade.”
Declaração
Universal dos Direitos Humanos
“O verdadeiro homem de bem é aquele
que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se
interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa
lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou
escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se
queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem
por ele.”
Evangelho Segundo
o Espiritismo, Cap. XVII, item 3
“Artigo 2.º - Todos os seres
humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente
Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de
língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou
social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. (…)”
Declaração
Universal dos Direitos Humanos
“De que maneira o
Espiritismo pode contribuir para o progresso?”
“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz os
homens compreenderem onde está o seu verdadeiro interesse. (...) Destruindo os
preconceitos de seitas, de castas e de cor, ele ensina aos homens a grande
solidariedade que deve uni-los como irmãos.”
Livro dos
Espíritos, Q. nº 799
“comentário de
Kardec: O
amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é
fazer-lhe todo o bem possível, que desejaríamos que nos fosse feito. Tal é o
sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, como irmãos”. A
caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as
relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais
ou superiores. Ela nos manda ser indulgentes, porque temos necessidade de
indulgência, e nos proíbe humilhar o infortúnio, ao contrário do que comumente
se pratica.”
Livro dos
Espíritos, Q. nº 886
Voluntário
É um indivíduo
que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com
as suas aptidões e no seu tempo livre, a desenvolver ações de voluntariado em
prol dos indivíduos, famílias e comunidade.
Atuar como
voluntário é ter um ideal por bem fazer, que assenta numa relação de
solidariedade traduzida em gratuitidade no exercício da atividade, prestando
serviços não remunerados em benefício da comunidade.
Ser-se voluntário
é, também, ter convergência e harmonização com os interesses dos destinatários
da Ação e com a cultura e valores das organizações promotoras do voluntariado.
Compaixão é a capacidade
de compreender o estado emocional de outra pessoa ou de si mesmo. Muitas vezes
confundida com a empatia, a compaixão tem o elemento adicional de
ter um desejo de aliviar ou reduzir o sofrimento do outro.
Ter compaixão por
alguém envolve mais do que colocar-se em seu lugar é genuinamente querer
compreendê-lo ou mesmo ajudá-lo é ser altruísta. Começamos a ter uma
perspetiva totalmente diferente quando se trata da forma como compreendemos os outros.
“A caridade está ao alcance de
todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda
a crença particular (…). (São Paulo) define a verdadeira caridade; mostra-a,
não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração,
na bondade e na benevolência para com o próximo.”
E. S. E. Cap. XV, item 7
“A máxima: Fora
da caridade não há salvação é a consequência do princípio de
igualdade perante Deus e da liberdade de consciência. Tendo-se esta máxima por
regra, todos os homens são irmãos, e seja qual for a sua maneira de adorar o
Criador, eles se dão às mãos e oram uns pelos outros.”
E. S. E. Cap. XV, item 8
“Vosso amor se restringe a um círculo estreito de
parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para
praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar,
pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos. A tarefa é longa e
difícil, mas será realizada. Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais
importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que deve um dia matar
o egoísmo, sob qualquer aspeto em que se apresente, pois além do egoísmo
pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus
disse: “Amai ao vosso próximo como a vós mesmos”; ora, qual é o limite do
próximo? Será a família, a seita, a nação? Não: é toda a humanidade! (…) E o
vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua
transformação social, verá seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo
da própria Divindade.
Os
efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a
felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão
reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste
princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam,
mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.”
E.S.E. Cap. XI, item 9 – Lei de Amor
Comentários
Enviar um comentário