Indissolubilidade do Casamento (2 de outubro)

"Que o homem portanto não separe o que Deus juntou."
ESE, cap. XXII, item1

Quando analisamos  o casamento devemos fazê-lo na sua dupla natureza: como lei humana e como lei divina. nos seus diferentes aspetos materiais e morais, tendo presente que o único sentimento que justifica a união dos sexos, aos olhos de Deus é o amor.

A lei divina é imutável, a lei humana muda segundo o tempo, os lugares e o progresso da inteligência.
O casamento é um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraternal entre os seres.
"Deus quis que os seres fossem unidos, não somente pelos laços da carne, mas pelos da alma."
ESE, cap.XXII, item 3

Quando um homem e uma mulher se unem por laços de afeto mútuo e afinidade entre os espíritos, essa união é, por si só, indissolúvel, porque está de acordo com as leis de Deus. Caso contrário, quando predominam os interesses puramente materiais, é fonte de dores e sofrimentos, por contrariar a lei de amor.

As separações são contrárias às leis de Deus?
Se for para atender interesses circunstâncias e materiais, sim. Mas, se for para evitar males maiores, não. É mais humano, mais caridoso e mais moral, restituir a liberdade a seres que não podem mais viver juntos, do que mantê-los unidos.

Desta forma, o homem não deve separar o que Deus juntou pela lei divina do amor. Perguntamos nos por que razão há cada vez mais separações?
Talvez a causa esteja na origem da união, e/ou na falta de tolerância de que nos vemos cada vez mais investidos...
Façamos as nossas reflexões!!!

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