Indissolubilidade do casamento (8 de outubro)

Quando um homem e uma mulher se unem por laços de afeto mútuo e afinidade entre os espíritos, essa união é, por si só, indissolúvel, porque está de acordo com as leis de Deus. Caso contrário, quando predominam os interesses puramente materiais, é fonte de dores e sofrimentos, por contrariar a lei de amor.

"O divórcio é Lei humana que tem por objectivo separar legalmente o que já, de fato, está separado.
Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina." 
Item 5, do Cap. XXII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo"

Em relação às separações, Emmanuel diz-nos  que, o melhor é  não sermos  nós  a provocá-las, mas quando nosso parceiro quiser partir que nós o libertemos.
O significado desta libertação é o trabalho interno de nossas almas no sentido de não acolhermos mágoas, ressentimentos, ódios. É um exercício que precisamos começar a realizar fazendo este, parte da nossa reforma intima,”fazei ao próximo aquilo que desejares para ti” .

Entendemos que a separação deve acontecer única e exclusivamente no momento em que o convívio entre os dois cônjuges esgotou todas as possibilidades e pode levar a um mal maior, esse esgotamento das relações conjugais em nada favorece as crianças, que passam a ser muitas vezes arma de arremesso entre os progenitores, neste caso é preferível a separação. 

Na realidade não temos que aguentar um casamento infeliz. O que realmente precisamos é tentar transformar esta infelicidade.
Buscando soluções observando a vida sob um outro ponto de vista, estendendo as nossas percepções para além da nossa visão terrena.  

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