A minha alma é imortal! (20 de janeiro)

A imortalidade da alma é uma realidade indiscutível. O homem, inclusive o materialista, tem e sempre teve a
intuição dela. Tendo sido por Deus criado, ou Dele tendo saído, já trás em si mesmo a semente da vida futura. Podemos, então, afirmar com segurança que o Espírito não é eterno, porque teve início, mas é imortal, porque nunca terá fim.

A morte no sentido de fim, não existe em nenhum lugar do Universo. É que Deus, o Criador de tudo o que existe, não poderia criar nada que um dia acabasse. A morte, portanto, deve ser sempre entendida como uma passagem, como fim de um ciclo e início de outro.
Sabemos que antes de encarnarmos, fazemos um programa regenerativo com base nas nossas maiores necessidades, no entanto, ao reencarnarmos, esquecemos grande parte destes compromissos. Conscientemente, disso nada sabemos, mas o nosso Espírito guarda todas essas informações.


A Doutrina Espírita transforma por completo a ideia da morte. A vida futura deixa de ser hipótese para ser realidade. E a sua moral por ser a mesma ensinada por Jesus Cristo, tira do ser humano a culpa e transforma-a em responsabilidade, mostrando a necessidade de nos melhorar ao praticar as lições deixadas como ensinamentos e praticadas pelo nosso Mestre, tirando assim o homem do círculo vicioso do erro.


Sérgio Martinelli, à época redactor-chefe do diário Correio de Uberlândia, registou explanações de Divaldo Franco
"Quais as linhas básicas do Espiritismo?
Divaldo - Allan Kardec definiu o Espiritismo como a ciência que estuda a origem, a natureza, o destino dos Espíritos e as relações entre o mundo corporal e o mundo espiritual. " As suas linhas essenciais são a crença em Deus, na imortalidade da alma, na comunicabilidade dos Espíritos, na reencarnação, na pluralidade dos mundos habitados, na ética moral do Evangelho, cujo princípio é o amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Fundado em uma trilogia, o Espiritismo é a ciência da investigação, da divina justiça com suas resultantes ético-filosóficas explicando quem é o homem, de onde veio, para onde vai e por que sofre, estabelecendo uma escala de filosofia comportamental baseada em nunca fazer a outrem o que não deseja que este lhe faça. Tem efeitos obviamente religiosos, pois faz a religação da criatura com o Criador através da oração, da prática da caridade, do exercício das virtudes evangélicas, da transformação moral.
O Espiritismo é o Consolador noticiado por Jesus, como se lê em João, 14:26 e 16: 12, que viria à Terra para recordar-nos as lições e ensinar-nos todas as coisas, que à sua época não as poderíamos suportar."
(Entrevista com Divaldo Franco (Artigo 3 de 18))

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