Psicologia da Gratidão (3 de janeiro)



"A Psicologia da Gratidão torna-se um instrumento hábil no eixo ego/Self, devendo ser vivenciada em todos os momentos da existência corporal como roteiro de segurança para a conquista da sua realidade. Filha do amadurecimento psicológico enriquece de paz e de alegria todo aquele que a cultiva.
Nestes dias de violência e de crueldade, de indiferença pelos valores morais e emocionais relevantes, a gratidão tem um papel significativo a desempenhar em referência à saúde integral dos seres humanos.(...)
Entre os sentimentos nobres que caracterizam o ser psicológico maduro, a gratidão destaca-se como um dos mais relevantes.
A vida, em si mesma, é um hino de louvor à Vida, portanto, de gratidão incontida.
Vida, porém, é vibração de harmonia presente em todo o Universo.
Limitada nas diversas expressões pelas quais se manifesta, é um desafio em constante desdobramento na busca de significado.
Quando o processo de crescimento emocional liberta o Espírito da sombra em que se aturde, nele se apresenta a luz da verdade, que é o discernimento em torno dos valores significativos que o integram no concerto harmônico do Cosmo.
Buscando a perfeita identidade, na fusão equilibrada do eixo ego/Self, dá-se conta que viver é experienciar gratidão por tudo quanto lhe sucede e tem oportunidade de vivenciar.
A gratidão, dessa maneira, é a força que logra desintegrar os aranzéis da degradação do sentido existencial.
Filha da maturidade alcançada mediante a razão, sobrepõe-se ao instinto, é conquista de elevada magnitude pelo propiciar de equilíbrio que faculta àquele que a sabe ofertar.(...)
O sentido existencial é de conquistas internas, aplicadas em favor da gratificação.
À medida que se recebe, doa-se, e, na razão direta em que se é aceito e querido, mais ama e melhor agradece.
A gratidão é uma bênção de valor desconhecido, porque sempre tem sido considerada na sua forma simplista e primária, sem o conteúdo psicoterapêutico de que se reveste.
Quando se reflexiona em torno da gratidão, quase imediatamente se pensa em devolver parte do que foi recebido, o que a torna insignificante e destituída de valor.
Permanece aí a visão material imediatista, sem os conteúdos psicológicos renovadores.(...)
A vida sem gratidão é estéril e vazia de significado existencial. "
Do Livro "Psicologia da Gratidão", Psicografia de Divaldo Franco e Joanna de Ângelis

"É necessário não considerarmos como felizes apenas os acontecimentos importantes, pois os que parecem insignificantes são frequentemente os que mais influem no nosso destino. O homem esquece facilmente o bem, e se lembra mais do que o aflige. Se diariamente anotássemos os benefícios que recebemos, sem pedir, ficaríamos muitas vezes admirados de haver recebido tanta coisa que nos esquecemos, e nos sentiríamos humilhados pela nossa ingratidão.
Cada noite, elevando nossa alma a Deus, deve recordar intimamente os favores que Ele nos concedeu durante o dia, e agradecê-los. É sobretudo no momento em que experimentamos os benefícios da sua bondade e da sua proteção, que, espontaneamente, devemos testemunhar-lhe a nossa gratidão. Basta para isso um pensamento que lhe atribua o benefício, sem necessidade de interrompermos o trabalho.
Os favores de Deus não consistem apenas em benefícios materiais. Devemos igualmente agradecer-lhe as boas ideias, as inspirações felizes que nos são dadas. Enquanto o orgulho tudo atribui aos seus próprios méritos, e o incrédulo ao acaso, o homem de fé rende graças a Deus e aos Bons Espíritos pelo que recebeu. Para isso, são inúteis as longas frases. “Obrigado, meu Deus, pelo bom pensamento que me inspiraste!”, diz mais do que muitas palavras. O impulso espontâneo que nos faz atribuir a Deus tudo o que nos acontece de bom, é o testemunho natural de um hábito de reconhecimento e de humildade, que nos atrai a simpatia dos Bons Espíritos. (Cap. XXVII, nºs 7 e 8)"
ESE. Cap. XXVIII, item VIII

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