Como medir a Fé? (16 de maio)
"O
poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o
homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe a qualidade e lhe dá
impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande
poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade
dirigida para o bem, esses estranhos fenómenos de cura e de outra natureza, que
antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de
consequências de uma lei natural. Essa a razão porque Jesus disse aos seus
apóstolos: Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé."
E. S. E. Cap. XIX, item 5
"Allan
Kardec afirmou: Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a
face, em todas as épocas da humanidade.
Acreditar
em Deus, na imortalidade do Espírito, na excelência dos postulados da
reencarnação e permitir-se abater quando convidado á demonstração da capacidade
de resistência, é lamentável queda na leviandade ou clara demonstração de que a
fé não é real...
Permitir-se
depressão porque aconteceram fenómenos desagradáveis e até mesmo
desestruturadores do comportamento, significa não somente debilidade emocional
que apenas tem fortaleza quando não há luta, mas também total falta de
confiança em Deus.
Quando
a fé é raciocinada, estribada nas reflexões profundas em torno dos significados
existenciais, tem capacidade para enfrentar os problemas e solucioná-los sem
amargura nem conflito, para atender as situações penosas com tranquilidade,
porque identifica em todas essas situações as oportunidades de crescimento
interior para o encontro com a verdade.
O
conhecimento do Espiritismo liberta a consciência da culpa, o indivíduo de
qualquer temor, facultando-lhe uma existência risonha com esperança e
realizações edificantes pelos atos. Não apenas enseja as perspectivas ditosas
do porvir, mas sobretudo ajuda a trabalhar o momento em que se vive, preparando
aquele que virá. "
Joanna de Ângelis Psicografado
por Divaldo Franco, do Livro "Atitudes Renovadas"
"Necessário
guardar-se de confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se alia à
humildade. Aquele que a possui deposita a sua confiança em Deus, mais do quem
em si mesmo, pois sabe que, simples instrumento da vontade de Deus, nada pode
sem Ele. E por isso que os Bons Espíritos vêm em seu auxílio. A presunção é
menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado cedo ou tarde, pela decepção
e os malogros que lhes são infligidos."
E. S. E. Cap. XIX, item 4
"CONFIA SEMPRE"
"Não
percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda
que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz
celeste, acima de ti mesmo.
Crê e
trabalha.
Esforça-te
no bem e espera com paciência.
Tudo
passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De
todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus
e em si mesmos, porque o maior
infortúnio
é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva,
pois, o teu olhar e caminha.
Luta e
serve. Aprende e adianta-te.
Brilha
a alvorada além da noite.
Hoje, é
possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal,
aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte…
Não te
esqueças, porém, de que amanhã será outro dia."
Do livro “Cartas do
Coração” de Meimei Psicografado por Francisco C. Xavier
"Noutra
acepção, considera-se fé a confiança que se deposita na realização de determinada
coisa, a certeza de atingir um objetivo. Nesse caso, ela confere uma espécie de
lucidez, que faz antever pelo pensamento os fins que se têm em vista e os meios
de atingi-los, de maneira que aquele que a possui avança, por assim dizer,
infalivelmente. (...)ela pode fazer que se realizem grandes coisas. A fé e verdadeira é sempre calma. Confere a
paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na
compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim. (...) A calma na luta é
sempre um sinal de força e de confiança"
E. S. E. Cap. XIX, item 3
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