O Tesouro que Deus nos dá: Parábola dos Talentos (17 de abril)

"E
chegando também o que havia recebido um talento, disse: Senhor, sei que és
homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não
espalhaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na Terra; eis aqui tens o
que é teu. E respondendo o seu senhor, lhe disse: Servo mau e preguiçoso, sabia
que sego onde não semeei, e que recolho onde não tenho espalhado. Devias logo
dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido certamente com
juro o que era meu. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai ao que tem dez talentos.
Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem,
tirar-se-lhe-á até o que parece que tem. E ao servo inútil, lançai-o nas trevas
exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus, XXV: 14-30)." E.
S. E. Cap. XVI, item 6

 "Na parábola dos talentos, o servo negligente
atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.
 Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
 Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa
evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no
mundo como desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
 Medo de trabalhar.
 Medo de servir.
 Medo de fazer amigos.
 Medo de desapontar.
 Medo de sofrer.
 Medo da incompreensão.
 Medo da alegria.
 Medo da dor.
 E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas,
sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
 Na vida, agarram-se ao medo da morte. Na morte,
confessam o medo da vida.
 E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino,
transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
 Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo,
não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a
com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável
no acerto de contas entre o servo e o Senhor." Livro Fonte Viva, Cap. 132
de Chico Xavier e Emmanuel

"Deve
notar-se que Jesus só se exprimiu em parábolas sobre as questões, de alguma
maneira abstrata, da sua doutrina. Mas, tendo feito da caridade e da humildade
a condição expressa da salvação, tudo o que disse a esse respeito é
perfeitamente claro, explícito e sem nenhuma ambigüidade." E. S. E. Cap.
XXV, item 6

"Meus
amigos, agradeçam a Deus, que vos permitiu gozar a luz do Espiritismo. Não
porque somente os que a possuem possam salvar-se, mas porque, ajudando-vos a
melhor compreender os ensinamentos do Cristo, ela vos torna melhores cristãos.
Fazei, pois, que vos vendo, se possa dizer que o verdadeiro espírita e o
verdadeiro cristão são uma e a mesma coisa, porque todos os que praticam a
caridade são discípulos de Jesus, qualquer que seja o culto a que pertençam."
E. S. E. Cap. XV, item 10



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