Conflitos Familiares (2°parte) 4 de dezembro

Quem somos nós em contexto familiar? … porque há muito a analisar (2ª parte)

 "A família é a base fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade. No
pequeno grupo doméstico inicia-se a experiência da fraternidade universal,
ensaiando-se os passos para os nobres cometimentos em favor da construção da sociedade equilibrada.
Em razão disso, toda vez que a família se entibia ou se enfraquece a sociedade experimenta conflitos, abalada nas suas estruturas. Vive-se, na Terra, destes dias, injustificável agressão à constelação familiar, defluente dos transtornos e insatisfações que tomam as mentes e os corações juvenis. Aturdidos, ante os tormentos que vêm assaltando os adultos, alguns, irresponsáveis, outros, imaturos em relação aos compromissos graves do lar, que se deixam arrastar pelas utopias do prazer, em detrimento das bênçãos do dever em relação à família, desgarram-se, e, sem rumo, atiram-se nos resvaladouros da alucinação, desesperados, investindo contra o instituto doméstico. A aparente falência das uniões consagradas pelo matrimônio, assim como a de todas aquelas que frutesceram em descendentes, não é da família, mas da desestruturação da ética e da moral, vitimadas pelas mudanças impostas pelos denominados novos tempos, nos quais, escravizando-se às paixões dissolventes, os indivíduos optam pela ansiosa conquista das coisas e dos fetiches da tecnologia que os distraem e entorpecem." 
Constelações familiares,
Divaldo Franco pelo esp. Joanna d´Angelis
"Os Espíritos cuja similitude de gostos, identidade do progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente  para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa.
Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros." 
E.S.E. Cap. XIV, item 9 - I – A Ingratidão
dos Filhos e os Laços de Família de SANTO AGOSTINHO, Paris, 1862


 “O lar, desse modo, é o santuário de união, no qual se retificam situações penosas e ações odientas.
 Constelações
familiares, Divaldo Franco pelo esp. Joanna d´Angelis

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