Mulheres e Mães (7 de maio)


O Dia Das Mães

“Todos os dias pertencem às Mães!
No entanto, é natural que as pessoas tenham o hábito de reservar uma data específica para homenagear esse ser especial, que representa a docilidade, a mansidão o sacrifício e a dedicação infinita. O Dia das Mães é caracterizado por uma história de rara beleza.
Os primeiros registros remontam a épocas muito recuadas da Antiguidade, mas os historiadores encontraram informações sobre duas tentativas relativamente recentes de consagrar uma data especial à figura materna, que nos permite retornar ao palco da vida por meio da reencarnação.”
Divaldo Pereira Franco, do Livro Vivências do Amor Em Família


Dissertação de Além-Túmulo

A INFÂNCIA

(Comunicação espontânea do Sr. Nélo, Médium, lida na Sociedade em 14 de janeiro de 1859.)
Não conheceis o segredo que, na sua ignorância, escondem as crianças. Não sabeis o que são, nem o que foram, nem em que se tornarão. E, contudo, as amais e as prezais como se fossem uma parte de vós mesmos, de tal sorte que o amor de uma mãe pelos filhos é reputado como o maior amor que um ser possa ter por outro ser. De onde vem essa doce afeição, essa terna benevolência que os próprios estranhos sentem por uma criança? Vós o sabeis? Não. É isso que vos quero explicar. As crianças são seres que Deus envia em novas existências; e, para que elas não possam queixar-se de sua grande severidade, dá-lhes toda a aparência da inocência; mesmo numa criança de natureza má seus defeitos são cobertos pela inconsciência de seus atos. Essa inocência não é uma superioridade real sobre aquilo que foram antes; não, é a imagem do que deveriam ser; e, se não o são, unicamente sobre elas recairá a culpa.

Mas não foi apenas por elas que Deus lhes deu esse aspeto; foi também e sobretudo por seus pais, cujo amor é necessário à sua fraqueza; e esse amor seria singularmente enfraquecido à vista de um caráter intolerante e impertinente, ao passo que, supondo os filhos bons e meigos, dão-lhes toda a sua afeição e os cercam das mais delicadas atenções. Mas quando as crianças não mais necessitam dessa proteção, dessa assistência que lhes foi prodigalizada durante quinze ou vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda a sua nudez: permanece bom, se for fundamentalmente bom, mas se irisa sempre de matizes que se ocultavam na primeira infância.
Vedes que os caminhos de Deus são sempre os melhores e que, quando se tem puro o coração, fácil é conceber a explicação.

Com efeito, imaginai que o Espírito das crianças que nascem entre vós pode vir de um mundo onde adquiriu hábitos completamente diferentes. Como quereríeis que estivesse em vosso meio esse novo ser, que vem com paixões completamente diversas das que possuís, com inclinações e gostos inteiramente opostos aos vossos? Como quereríeis que se incorporassem em vossas fileiras de modo
diferente do que Deus o quis, isto é, pelo crivo da infância? Aí se vêm confundir todos os pensamentos, todos os caracteres, todas as verdades de seres engendrados por essa multidão de esferas onde se desenvolvem as criaturas. Vós mesmos, ao morrer, vos encontrais numa espécie de infância, em meio a novos irmãos. E, em nova existência fora da Terra, ignorais os hábitos, os costumes e as relações desse mundo tão novo para vós; manejareis com dificuldade uma língua que não estais habituados a falar, língua mais viva do que o vosso pensamento atual.
A infância tem ainda outra utilidade. Os Espíritos não entram na vida corporal senão para se aperfeiçoarem, para se melhorarem. A fraqueza da tenra idade os torna flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que devem fazê-los progredir. É então que podemos reformar o seu caráter e reprimir seus maus pendores. Tal é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual hão de responder.
Assim, não somente a infância é útil, necessária e indispensável, mas, ainda, é a consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo."
RevistaEspírita de fevereiro de 1859

"Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo contrário, são fortalecidos e reapertados."
 E. S. E. Cap. IV, item 18

"Com a reencarnação, e o progresso que lhe é consequente, todos os que se amam se encontram na terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus. Se há os que fracassam no caminho, retardam o seu adiantamento e a sua felicidade. Mas nem por isso as esperanças estão perdidas. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um dia do atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição." 
E. S. E. Cap.IV, item 22

PARA VOCÊ MÃEZINHA
“Mãezinha querida:
No seu dia abençoado, quando tantos salões se abrem, festivos, para glorificarem seu nome, quero contar-lhe que é em você que eu penso todos os dias, 
Quando volto à casa, depois dos estudos, com os dedos manchados de tinta, penso em você para guardar meus livros e lavar minhas mãos,
Quando alguém me aborrece ou magoa, corro para você com o desejo de ocultar-me em seu colo,
Quando o cansaço me encontra, cada noite, busco você para dormir tranquilamente,
Mãezinha, quando eu errar, não me abandone…
Ampare-me nas asas doces dos seus braços e ensine-me a andar no caminho reto,
Você ainda não viu quanto a amo?
Fico triste se você chora e estou alegre quando você sorri,
Por onde vou, sua imagem está sempre comigo, porque você é o Anjo que Deus colocou na Terra para guiar-me os passos,
Adoro você, estou em seu carinho, como a flor no coração amoroso da árvore…
Por isso, Mãezinha querida, penso em você, não somente hoje, mas sempre, eternamente...
Meimei, do Livro “Mãe” de Chico xavier

“Não importa o contexto em que sua mãe se encontre!                                                                            
Qualquer expressão de maternidade é inspirada por Deus e por ele abençoada, merecendo elogios e reconhecimento por parte de todos nós. Elas são os Anjos tutelares da   vida humana, sempre dispostas ao esforço até super-humano em favor da felicidade dos filhos.
Não poucas renunciam aos prazeres e à própria alegria de viver, a fim de cuidar dos seus rebentos que a Divindade lhes honra a existência luminosa. Todos nós mantemos recordações inapagáveis da convivência com a mãezinha na infância, na adolescência e mesmo na idade adulta.
 Divaldo Pereira Franco, do Livro Vivências do Amor Em Família

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