Diz-me que eu não morri!
"Q. n° 149 - “Que sucede à alma no instante
da morte?”
- “Volta a
ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara
momentaneamente.”
"Q. n° 150: “A alma, após a morte, conserva a
sua individualidade?”
- “Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a
conservasse?”
"Q. n° 152 - Que prova podemos ter da
individualidade da alma depois da morte?”
“Não tendes essa prova nas comunicações que
recebeis? Se não fôsseis cegos, veríeis; se não fôsseis surdos, ouviríeis; pois
que muito amiúde uma voz vos fala, reveladora da existência de um ser fora de
vós.
Comentário de Kardec: Os que pensam que, pela
morte, a alma reingressa no todo universal estão em erro. Se eles supõem que,
semelhante à gota d’água que cai no oceano, ela perde ali a sua
individualidade."
O Livro Dos Espíritos
"O Espiritismo nos faz compreender a ação da prece, ao explicar a
forma de transmissão do pensamento, seja quando o ser a quem oramos atende ao
nosso apelo, seja quando o nosso pensamento se eleva a ele. Para se compreender
o que ocorre nesse caso, é necessário imaginar os seres, encarnados e
desencarnados, mergulhados no fluido universal que preenche o espaço, assim
como na Terra estamos envolvidos pela atmosfera. Esse fluido é impulsionado
pela vontade, pois é o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som, com
a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, enquanto as do fluido
universal se ampliam ao infinito. Quando, pois, o pensamento se dirige para
algum ser, na terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou
vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o
pensamento, como o ar transmite o som.
A energia da corrente está na razão direta da energia do pensamento e da
vontade. É assim que a prece é ouvida pelos Espíritos, onde quer que eles se
encontrem, assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem as
suas inspirações, e que as relações se estabelecem à distância entre os
próprios encarnados.
Esta explicação se dirige sobretudo aos que não compreendem a utilidade
da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar
compreensíveis os seus efeitos, ao mostrar que ela pode exercer ação direta e
positiva. Nem por isso está menos sujeita à vontade de Deus, juiz supremo em
todas as coisas, e único que pode dar eficácia à sua ação."
Livro "O Evangelho Segundo o
Espiritismo", Cap. XXVII, item 10
"Amar ao Próximo Como a Si mesmo - Lei de
Amor"
"A lei do amor substitui a personalidade pela
fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que,
sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento!
Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo!
Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus
pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os
mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo."
Livro "O Evangelho Segundo o
Espiritismo", Cap. XI, item 8
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