E quando penso que resolvo uma aflição... E crio mais?


     "Um homem agoniza, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que o seu estado é sem esperança. É permitido poupar-lhe alguns instantes de agonia, abreviando-lhe o fim?                      

             Mas quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir um homem até a beira da sepultura, para em seguida retirá-lo, com o fim de fazê-lo examinar-se a si mesmo e modificar-lhe os pensamentos? A que extremos tenha chegado um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que soou  sua hora final. A ciência, por ação, nunca se enganou nas suas previsões?

            Bem sei que há casos que se podem considerar, com razão, como desesperados. Mas se não há nenhuma esperança possível de um retorno definitivo à vida e à saúde, não há também inúmeros exemplos de que, no momento do último suspiro, o doente se reanima e recobra suas faculdades por alguns instantes? Pois bem: essa hora de graça que lhe é concedida, pode ser para ele da maior importância, pois ignorais as reflexões que o seu Espírito poderia ter feito nas convulsões da agonia, e quantos tormentos podem ser poupados por um súbito clarão de arrependimento.

            O materialista, que só vê o corpo, não levando em conta a existência da alma, não pode compreender essas coisas. Mas o espírita, que sabe o que se passa além túmulo, conhece o valor do último pensamento. Aliviai os últimos sofrimentos o mais que puderdes, mas guardai-vos de abreviar a vida, mesmo que seja apenas um minuto, porque esse minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro."

Livro "O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. V, item 28

   "Q. n° 953. Quando uma pessoa vê à sua frente uma morte inevitável e terrível, é culpada por abreviar de alguns instantes o seu sofrimento, por uma morte voluntária?

      — Sempre se é culpado de não esperar o termo fixado por Deus. Aliás, haverá certeza de que ele tenha chegado, malgrado as aparências, e não se pode receber um socorro inesperado no derradeiro momento?"

Livro Dos Espíritos

SEGUE ADIANTE

Auta de Souza

"Faze da própria dor o facho da esperança

Espalhando por luz o verbo em que te exprimes,

Revelando em Jesus as estradas sublimes

Para o Reino da Paz, onde a Paz nos descansa.

 

Por mais luta ou mais dor, jamais te desanimes,

Chora, mas serve e crê, suporta e avança

Nos caminhos da fé, mantendo a segurança

Das idéias do bem a que te arrimes!...

 

Não olhes pra traz, mesmo de lenho aos ombros,

Vara pedras, brejais, trevas e escombros

Prossegue à frente, eleva, ampara e lida...

 

E, um dia, muito além da sombra e da saudade,

Encontrarás, de novo, o Lar da Eternidade,

E a vitória do amor na Grande Vida."

Livro: “Tempo de Luz” – Psicografia de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos

 

Q. n° 880. Qual é o primeiro de todos os direitos naturais do homem?

      — O de viver. É por isso que ninguém tem o direito de atentar contra a vida do semelhante ou fazer qualquer coisa que possa comprometer a sua existência corpórea."

Livro Dos Espíritos

PROGRESSO E AMOR

Trovadores diversos

Definitivo progresso,

Segundo a Ordem Divina,

Reclama em toda a estrutura

A base da disciplina. (Silveira Carvalho)

 ***

Conceito sábio e profundo

Que li no livro da Paz:

Só não erra neste mundo

Aquele que nada faz. (Mario Linhares)

 ***

A vida nos faz saber,

Desde as eras mais remotas,

Que a ciência de vencer

Aprender-se nas derrotas. (Noel de Carvalho)

 ***

Caminho superior

De quem consegue brilhar,

Saber sofrer por amor

Sem nunca desanimar. (Lucano Reis)

Livro: “Tempo de Luz” – Psicografia de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos


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