Provas da riqueza e da miséria (31 de julho)

"Por que todos os homens não são igualmente ricos? 

(...) é que os homens não são igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sábios e previdentes para conservar. (...) repartida igualmente, ...o equilíbrio em pouco tempo seria rompido, por causa da diferença de carateres e de aptidões; que supondo a divisão possível e durável, tendo cada um apenas o necessário para viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que contribuem para o progresso e o bem-estar da humanidade (...). Se Deus concentra a fortuna em certos lugares, é para que dali ela se expanda, em quantidades suficientes, segundo as necessidades."

"Há ricos e pobres porque, Deus sendo justo, cada um deve trabalhar por sua vez. A pobreza é para uns a prova da paciência e da resignação; a riqueza é para outros a prova da caridade e da abnegação."
"(...) se o homem só tivesse uma existência, nada justificaria semelhante divisão dos bens da Terra; mas se, em lugar de limitarmos nossa visão à vida presente, considerarmos o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça."
ESE, cap XVI-item 8 


A riqueza e a miséria não são prémios nem castigos de Deus: são situações transitórias que o homem experimenta, no processo de evolução espiritual. 
A riqueza não é condenável por si mesma. O emprego que lhe damos é que a torna empecilho ou poderoso auxilio para o nosso progresso espiritual. Ela é fator de progresso material do planeta e de bem estar da Humanidade.

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