Moisés. Cristo e Espiritismo (8 de janeiro)


A aprendizagem é a nossa caminhada evolutiva.

três milénios e meio, coube ao povo hebreu a missão de receber e propagar o código da moral representado pelos dez mandamentos que Deus transmitiu a Moisés no contexto histórico da época, revestida da linguagem compreensível aos povos ainda imersos na barbárie politeísta, traduzia a Torá mosaica as verdades eternas, embora seu significado profundo ficasse encoberto pelo simbolismo compreensível aos homens de então.

dois mil anos, Jesus veio cumprir as profecias que haviam anunciado a sua vinda. Possuía autoridade pela natureza excepcional do seu Espírito e de sua missão divina, por isso veio ensinar os meios de alcançar o Reino dos Céus, que estará aqui mesmo quando se alcançar o cumprimento dos destinos humanos. Entretanto ele não disse tudo, limitando-se em muitos pontos a colocar o germe das verdades, usando parábolas e exemplos compreensíveis aos homens daquele tempo.

Surgiu, pois, no século XIX, a Terceira Revelação, a Doutrina dos Espíritos, que veio revelar aos homens, por provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal. Assinala-se que o Espiritismo não está personificado em nenhum indivíduo, porque é o produto do ensino dado não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra e por uma multidão incalculável de intermediários. É de certa forma um ser coletivo, compreendendo o conjunto dos seres do mundo espiritual, vindo cada um trazer aos homens o tributo de suas lutas e dessa forma ajudando a compreender e a praticar os ensinamentos de Jesus.
ESE, cap.I

Nesta caminhada evolutiva é Jesus o nosso farol e o Espiritismo vem-nos ajudar a seguir a sua luz, convidando-nos a ter uma fé sólida, esclarecida e raciocinada.



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