Paciência e Indulgência (24 de junho)

Todos os dias necessitamos exercitar a nossa Paciência, e contamos para isso, com inúmeras oportunidades, desde que nos levantamos até à hora de repousar. 
Necessitamos paciência para com:a dor, connosco próprios, com as dificuldades dos outros, com a felicidade dos outros...

“Emmanuel me pede para recordar um item sobre a lição da paciência que nunca me havia ocorrido antes: paciência que nasce do verdadeiro amor que é a paciência com a felicidade dos outros! 
Felicidade de um adversário de nossas ideias; às vezes, criamos dificuldades em torno da pessoa que se sente feliz num modo diferente do nosso. Estamos falando das pessoas operosas, que servem ao Bem. 
Então, é muitas vezes um filho que queremos que seja advogado, mas ele se sente feliz sendo lavrador... Por que, então, impor-lhe a obrigação de estudar ciência, em livros, a pretexto de ser feliz como queremos?! De outras vezes é o casamento... Por que é que procedemos dessa maneira se o nosso filho ou nossa filha estão felizes com esse tipo de união?! 

Outras vezes, é um amigo que recebe uma casa... Meu Deus, por que fulano ganhou a casa e não eu?!
Devemos sentir a felicidade de ter os nossos amigos felizes. 
A felicidade deve reinar com todos e para todos.
A felicidade é um património que deve pertencer a todos.
Quantas vezes teremos perdido grandes oportunidades para aproveitar as lições da vida, quando nos deixamos perder pela inveja, pelo ciúme, pelo espírito de antagonismo...

Todos podemos ser alegres dentro do nosso próprio lugar.
Muitas vezes temos errado pela falta de paciência com a felicidade dos outros, especialmente com aqueles que estão convivendo connosco no quotidiano.
Se o nosso amigo está feliz, se o nosso irmão está feliz com determinado caminho, peçamos a Deus alegria, ainda que tenhamos pensamentos negativos a respeito da escolha deles, porque também queremos respeito para as nossas escolhas. Quantos suicídios e quantas fichas de Sanatório não existem por falta de paciência com a felicidade dos familiares?!”
  Chico Xavier
Paciência também é uma forma de Caridade, paciência para escutar, calar, perdoar...

“Perdoar aqueles que Deus colocou no nosso caminho, para serem os instrumentos de nosso sofrimento e submeterem à prova a nossa paciência.”
ESE, Cap. IX – item 7
Jesus, por toda a sua vida e principalmente pela sua morte, deixou-nos a maior lição de paciência e indulgência.
Vamos aproveitar as oportunidades de cada dia para exercitarmos em nós ambas as virtudes, com elas vem o amor, a harmonia e a saúde que tanto almejamos.

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