Laboratório da Mente: O Melindre à luz do Espiritismo (19 de junho)
"Herança das experiências mal suportadas, o ressentimento inconsciente encontra-se encravado no cerne do ser, ramificando-se em expressões variadas e da mesma qualidade perturbadora. Ressuma sempre na condição de melancolia ou como frustração e desinteresse pela existência física, em mecanismo de culpa que não logra superar. O ressentido agasalha sentimentos de antipatia, que se convertem em animosidade crescente, sempre cultivada com satisfação, à medida que lhe concede área emocional para o desenvolvimento. O ressentimento tisna a razão, perturba a óptica pela qual se observam os acontecimentos, enquistando-se como força destrutiva que, não conseguindo atingir aquele que lhe deu origem, fere o ser no qual se apoia. (...) A mente é a grande mantenedora das forças existenciais. Sob a ação de estímulos - otimistas ou tóxicos —, passa a exteriorizar os conteúdos equivalentes no comportamento emocional e físico. É necessário vigilância e ação da vontade com real sentimento de humildade - que é virtude especial -, para converter o ressentimento em compreensão e tolerância. (...)Cada pessoa é conforme suas estruturas psicológicas. Desejá-las diferentes, significa ignorar as próprias possibilidades.
Todos os indivíduos se enganam, agem incorretamente e, às vezes, inspiram reações inamistosas, como efeito do nível de evolução no qual estagiam. Nem sempre ocorrem reciprocidades, quando da emissão de ondas mentais na área da simpatia, o que não se deve converter em atitude de animosidade por suspeição, por mecanismos de agressividade, gerando antipatia. O ressentimento é fruto também da ausência de autoamor, projeção inconsciente da sombra psicológica dos conflitos de cada qual. À medida que se desenvolvem os sentimentos de segurança pessoal, de harmonia interior e de autoestima, desaparece o ressentimento, por não encontrar apoio nos alicerces do subconsciente do ser. (...) Todo processo de conquista passa por diferentes estágios de erro e de acerto, de insucesso e de vitória. Desse modo, o conflito do ressentimento pode ser superado pelo exercício da autovalorização, do sentido de utilidade à vida, de conscientização do bem. Ressentir-se diante de alguém perturbador, ou de algo desequilibrante, pode ser considerado como reação emocional imprevista que ocorre, susceptível, porém, de liberação, de rápida diluição nos painéis do sentimento atormentado. Se alguém se sente atingido por uma injustiça ou agressão, por uma onda perturbadora ou inamistosa, de imediato corrija a sintonia mental e mude a faixa do pensamento. Quando ressentido, não se deve constranger por chorar, reclamar, descarregar a tensão em algum trabalho, para logo retornar ao estado precedente, o de paz. Humano é todo indivíduo que se considera capaz de errar, de magoar-se, mas também de erguer-se, saindo do paul sem as marcas da passagem pelo terreno pantanoso
e infeliz."
Todos os indivíduos se enganam, agem incorretamente e, às vezes, inspiram reações inamistosas, como efeito do nível de evolução no qual estagiam. Nem sempre ocorrem reciprocidades, quando da emissão de ondas mentais na área da simpatia, o que não se deve converter em atitude de animosidade por suspeição, por mecanismos de agressividade, gerando antipatia. O ressentimento é fruto também da ausência de autoamor, projeção inconsciente da sombra psicológica dos conflitos de cada qual. À medida que se desenvolvem os sentimentos de segurança pessoal, de harmonia interior e de autoestima, desaparece o ressentimento, por não encontrar apoio nos alicerces do subconsciente do ser. (...) Todo processo de conquista passa por diferentes estágios de erro e de acerto, de insucesso e de vitória. Desse modo, o conflito do ressentimento pode ser superado pelo exercício da autovalorização, do sentido de utilidade à vida, de conscientização do bem. Ressentir-se diante de alguém perturbador, ou de algo desequilibrante, pode ser considerado como reação emocional imprevista que ocorre, susceptível, porém, de liberação, de rápida diluição nos painéis do sentimento atormentado. Se alguém se sente atingido por uma injustiça ou agressão, por uma onda perturbadora ou inamistosa, de imediato corrija a sintonia mental e mude a faixa do pensamento. Quando ressentido, não se deve constranger por chorar, reclamar, descarregar a tensão em algum trabalho, para logo retornar ao estado precedente, o de paz. Humano é todo indivíduo que se considera capaz de errar, de magoar-se, mas também de erguer-se, saindo do paul sem as marcas da passagem pelo terreno pantanoso
e infeliz."
Livro "Autodescobrimento: Uma Busca Interior" de Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
"O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, em sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo."
E. S. E. Capa. XI, item 8
Comentários
Enviar um comentário