Liberdade. Estarás condicionada? (21 de abril)


Mês de abril...tempo de nós portugueses falarmos e pensarmos a Liberdade...

Porém, neste momento precisamos repensar tudo o que conhecemos até aqui, o mundo, a nossa posição no mundo.
Uma vez mais abril, liberdade, liberdade, novo convite à reflexão…

Poderemos considerar este ano a liberdade diminuta, uma vez que estamos confinados a casa e pouco mais, a muitos contactos, mas virtuais, contudo, continuamos a ser igualmente livre, e se assim não nos consideramos é porque ainda não compreendemos o que é a Liberdade.

Como a Liberdade não nos foi concedida pelos homens, também não pode ser retirada. Assim, ainda que confinados a um espaço físico, quem é livre desfruta desta oportunidade de crescimento, mas quem é cativo, pelos seus pensamentos, vícios, fragilidades, mesmo depois da quarentena, não irá mais além, preparando-se ansiosamente para voltar às suas velhas rotinas , procurando ao abrir a porta de casa para o exterior encontrar tudo tal como deixou.

A verdadeira Liberdade, concedida por Deus, que nos deu livre arbitriu (Liberdade de escolha) não tem um dia comum a todos, pois cada um conquistará a sua a seu tempo.

"A liberdade de consciência é uma das características da verdadeira civilização e do progresso." L.E. Qt. 827

É compreender que a Liberdade não é poder ir aqui ou ali, fazer o que se quer ou dizer o que se pensa. A Liberdade está em agir pensar e sentir em consciência. O Homem de Bem é livre, um dia também seremos…

  "Há posições no mundo em que o homem possa gabar-se de gozar  de uma liberdade absoluta?   – Não, porque vós todos necessitais uns dos outros, os pequenos como os grandes."L.E Qt. 825


"AMOR E LIBERDADE
(Sociedade, 27 de janeiro de 1860 – Médium: Sr. Roze)
Deus é amor e liberdade. É pelo amor e pela liberdade que o Espírito se aproxima d´Ele. Pelo amor desenvolve, em cada existência, novas relações que o aproximam da unidade; pela liberdade escolhe o bem que o aproxima de Deus. Sede ardorosos na propagação da nova fé; que o santo ardor que vos anima jamais vos leve a atentar contra a liberdade alheia. Evitai, por meio de uma insistência muito grande junto à incredulidade orgulhosa e temível, de exasperar uma existência meio vencida e prestes a render-se. O reino da violência e da opressão acabou; o da razão, da liberdade e do amor fraterno está começando. Não é mais pelo medo e pela força que os poderosos da Terra adquirirão, doravante, o direito de dirigir os interesses morais, espirituais e físicos dos povos, mas pelo amor e pela liberdade."
Abelardo
Revista Espírita de 1860, mês de Abril


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