A Influência do Pensamento na nossa vida (18 de novembro)
Para este tema de máxima importância, além deste vídeo esclarecedor, partilhamos aqui alguns excertos que nos trazem esclarecimento e nos convidam à reflexão. Somos o que pensamos! E o caminho que nos conduz ao bem passa pela elevação dos nossos pensamentos.
Penso bem, vivo bem, torno-me um ser melhor... uma vez mais, o poder está em mim e nas minhas escolhas, não somos vitimas da vida, do acaso, nem de um futuro traçado, somos o que escolhemos o que pensamos, pois é isso que projetamos para nós.
AEE
"Perguntou-nos coração amigo se não
possuíamos algum livro no Plano Espiritual, suscetível de ser adaptado às
necessidades da Terra.
Algumas páginas que falassem, ao espírito, dos
problemas do espírito...
Algo leve e rápido que condensasse os princípios superiores
que nos orientam a rota ...
E lembramo-nos, por isso, de singela cartilha
falada de que dispomos em nossas tarefas, junto aos companheiros em trânsito
para o berço, utilizada em nossas escolas de regeneração, entre a morte e o
renascimento.
Anotações humildes que repontam do cérebro como
flores que rebentam do solo, sem pertencerem, no fundo, ao jardim que as
recolhe, por nascerem da Bondade de Deus que conjuga o Sol e a gleba, a fonte e
o ar, o adubo e o vento, para nelas instilar a cor e a forma, a beleza e o
perfume...
Eis aqui, portanto, adaptada quanto possível ao
campo do esforço humano, a nossa cartilha simples.
“Pensamento e Vida”, chamamos-lhe no Mundo
Espiritual e, sob a mesma designação, oferecemo-la aos nossos irmãos de luta,
temporariamente internados na esfera física, para informá-los, ainda uma vez,
de que o nosso pensamento cria a vida que procuramos, através dos reflexo de
nós mesmos, até que nos identifiquemos, um dia, no curso dos milênios, com a
Sabedoria Infinita e com o Infinito Amor, que constituem o Pensamento e a Vida
de Nosso Pai.
EMMANUEL, Pedro Leopoldo, 11 de fevereiro de
1958."
Livro Pensamento e vida, de Chico Xavier
"Comparemos a mente humana — espelho vivo da
consciência lúcida — a um grande escritório, subdividido em diversas seções de
serviço.
Aí
possuímos o Departamento do Desejo, em que operam os propósitos e as
aspirações, acalentando o estimulo ao trabalho; o Departamento da Inteligência,
dilatando os patrimônios da evolução e da cultura; o Departamento da Imaginação,
amealhando as riquezas do ideal e da sensibilidade; o Departamento da Memória,
arquivando as súmulas da experiência, e outros, ainda, que definem os
investimentos da alma.
Acima de todos eles, porém, surge o Gabinete da
Vontade.
A Vontade é a gerência esclarecida e vigilante,
governando todos os setores da ação mental.
A Divina Providência concedeu-a por auréola
luminosa à razão, depois da laboriosa e multimilenária viagem do ser pelas
províncias obscuras do instinto.
Para considerar-lhe a importância, basta lembrar
que ela é o leme de todos os tipos de força incorporados ao nosso conhecimento.
A eletricidade é energia dinâmica.
O magnetismo é energia estática.
O pensamento é força eletromagnética.
Pensamento, eletricidade e magnetismo conjugam-se
em todas as manifestações da Vida Universal, criando gravitação e afinidade,
assimilação e desassimilação, nos campos múltiplos da forma que servem à
romagem do espírito para as Metas Supremas, traçadas pelo Plano Divino.
A Vontade, contudo, é o impacto determinante.
Nela dispomos do botão poderoso que decide o
movimento ou a inércia da máquina.
O cérebro é o dínamo que produz a energia mental,
segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria; no entanto, na Vontade
temos o controle que a dirige nesse ou naquele rumo, estabelecendo causas que
comandam os problemas do destino.
Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos
séculos de reparação e sofrimento, a Inteligência pode aprisionar-se na enxovia
da criminalidade, a Imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a
memória, não obstante fiel à sua função de registradora, conforme a destinação
que a Natureza lhe assinala, pode cair em deplorável relaxamento.
Só a Vontade é suficientemente forte para
sustentar a harmonia do espírito.
Em verdade, ela não consegue impedir a reflexão
mental, quando se trate da conexão entre os semelhantes, porque a sintonia
constitui lei inderrogável, mas pode impor o jugo da disciplina sobre os
elementos que administra, de modo a mantê-los coesos na corrente do bem."
Livro Pensamento e vida de Chico Xavier, cap. n° 2
"VONTADE"
"Portanto, o
pensamento produz uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral e isso
só o Espiritismo podia tornar compreensível.
O homem sente isso
instintivamente, visto que procura as reuniões harmônicas e simpáticas, onde
ele sabe que pode buscar novas forças morais; poderíamos dizer que em tais
reuniões ele recupera as perdas fluídicas que sofre todos os dias pela
irradiação do pensamento, como ele recupera as perdas do corpo material pelos
alimentos. É que, na realidade, o pensamento é uma emissão que ocasiona perda
concreta de fluidos espirituais e, conseguintemente, de fluidos materiais, de
maneira tal que o homem precisa se reconfortar através dos eflúvios que recebe
do exterior.
Quando se diz que um
médico opera a cura de um doente por meio de boas palavras, enuncia-se uma
verdade absoluta, pois que um pensamento bondoso traz consigo fluidos
reparadores que atuam sobre o físico tanto quanto sobre o moral."
Livro A Genese de Allan Kardec, Cap. XIV, item 20
"Se dividirmos os males da vida em duas
categorias, sendo uma a dos que o homem não pode evitar, e outra a das
atribuições que ele mesmo provoca, por sua incúria e pelos seus excessos. (Ver
cap. V, nº 4), veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira.
Torna-se pois evidente que o homem é o autor da maioria das suas aflições, e
que poderia poupar-se, se agisse sempre com sabedoria e prudência.
É certo, também, que essas misérias resultam das nossas infrações às
leis de Deus, e que, se as observássemos rigorosamente, seríamos perfeitamente
felizes. Se não ultrapassássemos os limites do necessário, na satisfação das
nossas exigências vitais, não sofreríamos as doenças que são provocadas pelos
excessos, e as vicissitudes decorrentes dessas doenças. Se limitássemos as
nossas ambições, não temeríamos a ruína. Se não quiséssemos subir mais alto do
que podemos, não recearíamos a queda. Se fossemos humildes, não sofreríamos as
deceções do orgulho abatido. Se praticássemos a lei de caridade, não seríamos
maledicentes, nem invejosos, nem ciumentos, e evitaríamos as querelas e as
dissensões. Se não fizéssemos nenhum mal a ninguém, não teríamos de temer as
vinganças, e assim por diante.
Admitamos que o homem nada pudesse fazer contra os
outros males; que todas as preces fossem inúteis para livrar-se deles; já não
seria muito, poder afastar todos os que decorrem da sua própria conduta? Pois
bem: neste caso concebe-se facilmente a ação da prece, que tem por fim atrair a
inspiração salutar dos Bons Espíritos, pedir-lhes a força necessária para
resistirmos aos maus pensamentos, cuja execução pode nos ser funesta. E, para
nos atenderem nisto, não é o mal que eles afastam de nós, mas é a nós que eles
afastam do pensamento que nos pode causar o mal; não embaraçam em nada os
desígnios de Deus, nem suspendem o curso das leis naturais, mas é a nós que
impedem de infringirmos as leis, ao orientarem o nosso livre arbítrio. Mas o
fazem sem o perceberem, de maneira oculta, para não prejudicarem a nossa
vontade. O homem se encontra então na posição de quem solicita bons conselhos e
os segue, mas conservando a liberdade de segui-los ou não. Deus quer que assim
seja, para que ele tenha a responsabilidade dos seus atos e para lhe deixar o
mérito da escolha entre o bem e o mal. É isso o que o homem sempre receberá, se
pedir com fervor, e ao que se podem sobretudo aplicar estas palavras: “Pedi e
obtereis”."
Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII, item 12
"Deus nos concede, a cada dia, uma página de
vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos
nela, corre por nossa conta."
Chico
Xavier
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