A Fé, mãe da Esperança e da Caridade (28 de agosto)
Mãe da Esperança, pois, só reside num coração que crê e confia nas promessas do Cristo;
Mãe da Caridade, pois, só é praticada por quem é dotado do verdadeiro sentimento de amor ao próximo, cujo trabalho, obrigatoriamente se sustenta na fé.
A Fé
deve ser activa, verdadeira, deve-nos impulsionar para Deus através do serviço em favor do
próximo.
“Para ser proveitosa, a fé tem que ser activa; não deve
entorpecer-se.”
“A fé que não produz é semelhante à lâmpada aparatosa que não
dá claridade: é inútil.”
Joanna de Ângelis, Estudos Espíritas
“ Tende, pois, a fé, com tudo o que ela contém de belo e de
bom, na sua pureza, na sua racionalidade.”
“Amai a Deus, mas sabei porque o amais, crede…,mas sabei
porque acreditais; segui nossos conselhos, mas conscientes do objectivo que vos
indicamos e dos meios que vos trazemos para alcançá-lo.”
Evangelho Segundo o
Espiritismo, cap. XIX, item11
“Onde houver dúvida que eu leve a fé.”
Frase da oração de S. Francisco de Assis
A fé necessita de uma base, que é a
inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver,
é preciso, sobretudo, compreender. A Doutrina Espírita convida-nos a essa
tomada de conhecimento através do estudo que alicerça as nossas crenças, a
nossa fé.
S. Francisco considerava que ter fé estava intimamente
associado a ter a certeza, conhecimento bem fundamentado, discutido, analisado,
raciocinado.
A fé
desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É nela
que se sustentam a esperança e a caridade. Contudo, é necessário o exemplo das
obras para que ela seja eficaz e verdadeira; tem que ser activa, para ser
proveitosa.
Não há fé inquebrável senão aquela que pode encarar frente
a frente a razão,
em todas as épocas da humanidade.
Allan Kardec, Evangelho
segundo o espiritismo
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