Pai Nosso (27 de novembro)

"Se não entender o que significam as palavras, serei bárbaro para aquele a quem falo, e aquele que me fala será bárbaro para mim." (Paulo, Coríntios I)
ESE, cap. XXVII, item 16

"A Prece só tem valor pelo pensamento que a ela se liga; ora, é impossível ligar o pensamento ao que não se compreende, porque o que não se compreender não pode comover o coração."
ESE, cap. XXVII, item 17

O Pai Nosso, Oração Dominical, é de todas as preces a que melhor conhecemos e o símbolo de todas as outras, uma vez que veio de Jesus e pelo seu conteúdo pode substituir todas as outras.
Esta Oração extraordinária, resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra o ato de adoração, sublimação e pedido das coisas necessárias à vida e o principio da caridade.
Mas será que o conhecimento que temos do Pai Nosso vai à sua essência? Será que conhecemos o profundo sentido que se encerra nas poucas palavras que a compõem ? 
Ou será que a prece ainda é dita como uma fórmula, cuja eficácia é proporcional ao número de vezes que ela é repetida. Esse número quase sempre é cabalístico: três, sete, nove tirado da antiga crença supresticiosa na virtude dos números e em uso nas operações de magia.
Paulo advertiu-nos na sua carta aos Coríntios, da importância de compreender o significado das palavras para que elas possam conter o nosso sentimento, hoje o ESE, Evangelho Segundo o Espiritismo, pelo esclarecimento dos espíritos superiores, no cap. XXVIII, ajuda-nos a meditar sobre cada um dos pedidos feitos na Oração Dominical, ensinada por Jesus, possibilitando-nos desta forma potencial o poder da nossa prece ao sentirmos cada palavra.

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