Experiências de Quase morte e a reencarnação (6 de outubro)

Dr° Raymond Moody Jr. e as suas pesquisas sobre "experiências de quase morte"

Na década de setenta, o Dr. Raymond A. Moody Jr., P.H.D., M.D., ganhou notoriedade com esse tipo de pesquisa, tornando-se mundialmente conhecido. Ele catalogou e classificou relatos de pessoas que estiveram envolvidas no que ele denomina "experiências de quase morte - EQM". À medida que o seu trabalho se tornava conhecido, médicos começaram a enviar-lhe pacientes que eles tinham ressuscitado e que relatavam experiências desse género.
Ao publicar o seu livro "Life After Life" (Vida Depois da Vida), o Dr. Raymond apresenta os
resultados de seus estudos, elaborados sobre três categorias de experiências distintas:
1) Experiências de pessoas que foram ressuscitadas depois de terem sido julgadas, consideradas ou declaradas mortas pelos seus médicos;
2) Experiências de pessoas que, no decorrer de acidentes ou doenças ou ferimentos graves, estiveram muito próximas da morte física;
3) Experiência de pessoas que, enquanto morriam, contaram o que se estava a passar a outras pessoas que estavam presentes. Mais tarde, essas outras pessoas relataram-lhes o conteúdo da experiência de morte.

Com base nestes e em outros estudo sobre EQM, esta passa a ser considerada um fenómeno biológico mas sem o mecanismo neurofisiológico identificado.  

Quais as relações existentes entre os resultados das pesquisas sobre EQM e a doutrina espírita? 
Num dos livros da codificação "A Gênese" de onde retiramos o proximo pequeno trecho, o codificador, explica claramente que a vida do corpo físico está diretamente subordinada a ação do espírito nele encarnado. Rompidos os laços que unem o espírito ao seu corpo, há a morte física.
“Em certos estados patológicos, quando o Espírito não está mais dentro do corpo e o perispírito a ele adere apenas em alguns pontos, o corpo tem todas as aparências da morte, e tem-se absolutamente razão ao dizer que a vida está por um fio. Este estado pode durar mais ou menos tempo. Certas partes podem mesmo estar em decomposição, sem que a vida esteja definitivamente extinta. Até que o derradeiro fio não seja rompido, o Espírito, seja por uma ação enérgica de sua própria vontade, seja por influxo fluídico estranho, igualmente poderoso, pode ser chamado de volta ao corpo. Assim se explicam certas prolongações da vida contra qualquer probabilidade, e certas pretensas ressurreições. É a planta que brota, por vezes, com uma única fibrila da raiz. Porém, quando as últimas moléculas do corpo se destacam do corpo carnal, ou quando este último se acha num estado de degradação irreparável, qualquer retorno à vida torna-se impossível”. ( A Gênese – cap. 15 – item 30 – Catalepsia. Ressurreições)

“( ) Isolado do corpo, o Espírito de um vivo pode, como o de um morto, mostrar-se com todas as aparências da realidade. Demais, pelas mesmas causas que hemos exposto, pode adquirir momentânea tangibilidade. Este fenômeno, conhecido pelo nome de bicorporeidade, foi que deu azo às histórias de homens duplos, isto é, de Indivíduos cuja presença simultânea em dois lugares diferentes se chegou a comprovar”. (O Livro dos Médiuns – cap. 6 – item 119)

Recorremos ainda ao codificador para mostrar que a revelação Espírita afirma a possibilidade da vida fora do corpo material, embora ligado a ele, ao corpo. Assim vemos que a vida do espírito independe do corpo, mas que a vida do corpo depende do Espírito nele encarnado. Estas constatações feitas pelos estudiosos da época da elaboração da codificação, comandadas por Sr.Allan Kardec não foram revelações teóricas feitas pelos espíritos mas frutos da observação de fatos e de análises da história das religiões, principalmente. De tais estudos, repetidos e analisados com método científico, deduziu que eles ocorriam regidos por leis, Leis Naturais, é Universal.


“Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados
pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis.
Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas”.( A Gênese – cap. 01 – item 14)

Para nós espíritas, a EQM é uma das inúmeras evidências da existência do Espírito e da sobrevivência após a morte. 

Na comunidade cientifica, as EQM assumiram grande importância uma vez que abriram portas a este entendimento, o conceito de dualidade Cérebro - Mente, ocupa agora os pesquisadores que se vão lentamente tornando mais recetivos, permitindo novas descobertas e desta forma provar cientificamente a existência da reencarnação. Reencarnação como Lei Biológica. 

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