Lei de Amor (19 fevereiro 2019)
“Nos mundos felizes, a relação de povo para povo, sempre amigáveis, jamais
são perturbadas pelas ambições de dominação e pelas guerras que lhes são
consequentes. Não existem senhores nem escravos, nem privilegiados de nascimentos.
Só a superioridade moral e intelectual determina as diferentes condições e confere a
supremacia. A autoridade é sempre respeitada, porque decorre unicamente do mérito
e se exerce sempre com justiça. O homem não procura elevar-se sobre o seu
semelhante, mas sobre si mesmo, aperfeiçoando-se. O seu objetivo é atingir a classe
dos Espíritos puros, e esse desejo incessante não constitui um tormento, mas uma
nobre ambição, que o faz estudar com ardor para os igualar. Todos os sentimentos
ternos e elevados da natureza humana apresentam-se engrandecidos e purificados. Os
ódios, as mesquinharias dos ciúmes, as baixas cobiças da inveja, são ali desconhecidos.
Um sentimento de amor e fraternidade une a todos os homens e os mais fortes
ajudam os mais fracos.”
E. S. E. Cap.3, item 10
“Temer os que praticam o mal é demonstrar que o bem ainda não se nos
radicou na alma convenientemente.
A interrogação de Pedro reveste-se de enorme sentido.
Se existe sólido propósito do bem nos teus caminhos, se és cuidadoso em sua prática,
quem mobilizará tamanho poder para anular as edificações de Deus?
O problema reside, entretanto, na necessidade de entendimento. Somos ainda
incapazes de examinar todos os aspetos de uma questão, todos os contornos de uma
paisagem. O que hoje nos parece a felicidade real pode ser amanhã cruel
desengano. Nossos desejos humanos modificam-se aos jorros purificadores da fonte
evolutiva. Urge, pois, afeiçoarmo-nos à Lei Divina, refletir-lhe os princípios sagrados e
submeter-nos aos Superiores Desígnios, trabalhando incessantemente para o bem,
onde estivermos.
Os melindres pessoais, as falsas necessidades, os preconceitos cristalizados, operam
muita vez a cegueira do espírito. Procedem daí imensos desastres para todos os que
guardam a intenção de bem fazer, dando ouvidos, porém, ao personalismo inferior.
Quem cultiva a obediência ao Pai, no coração, sabe encontrar as oportunidades de
construir com o seu amor.
Os que alcançam, portanto, a compreensão legítima não podem temer o mal. Nunca
se perdem na secura da exigência nem nos desvios do sentimentalismo. Para essas
almas, que encontraram no íntimo de si próprias o prazer de servir sem indagar, os
insucessos, as provas, as enfermidades e os obstáculos são simplesmente novas
decisões das Forças Divinas, relativamente à tarefa que lhes dizem respeito, destinadas
a conduzi-las para a vida maior.”
Zelo do Bem, mensagem nº 173 do Livro Caminho Verdade e vida
“O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por
excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado.
No seu ponto de partida, o homem só tem
instintos; mais avançado e corrompido, só
tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do
sentimento”
E. S. E. Cap. XI, Item 8
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